Ibovespa

Ibovespa recua 3,1% e reflete queda acentuada no exterior; dólar avança, a R$ 5,74

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em com forte queda durante o pregão desta quarta-feira (28). O desempenho reflete as bolsas internacionais, impactadas com a segunda onda de covid-19 na Europa e com os casos nos EUA.

Por volta das 12h15, as perdas eram de 3,15%, aos 96.467 pontos.

Com o menor apetite dos investidores ao risco, o dólar subia. A moeda norte-americana tinha valorização de 1,09%, cotada a R$ 5,743.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

  • Nikkei 225 (Jap): 0,29% ↓
  • Shangai Composite (Chi): 0,46% ↑

Europa

  • DAX 30 (Ale): 4,47% ↓
  • FTSE 100 (Ing): 3,30% ↓
  • CAC 40 (Fra): 4,09% ↓

EUA

  • Dow Jones: 2,84% ↓
  • S&P 500: 2,80% ↓
  • Nasdaq: 2,82% ↓

Coronavírus

As notícias de que a França considera impor novo lockdown podem afetar o humor do mercados hoje. Além disso, Angela Merkel, chanceler da Alemanha, busca acordo para fechar, em breve, todos os bares e restaurantes da Alemanha.

Copom

Termina hoje a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Após o pregão, os investidores devem conhecer a nova taxa básica de juros. Apesar do consenso em torno da manutenção a 2% ao ano, é possível que, com a alta da inflação, o BC traga novos sinais em suas comunicações.

Balanços

Nomes de peso como Vale, Petrobras e Bradesco divulgam seus resultados para o terceiro trimestre hoje, após o fim do pregão. Cesp, EDP, Pão de Açúcar, Multiplan, Odontoprev e Tupy também publicam seus números após o fechamento de hoje.

Em Brasília

Após trégua, novos ruídos políticos podem voltar a pressionar o desempenho dos ativos de risco. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criticou a base do governo pelo impasse na Comissão Mista de Orçamento. O deputado afirmou que só faz sentido votar o Orçamento depois da PEC Emergencial. Além disso, Maia afirmou esperar “mais interesse” do Executivo nas votações das reformas econômicas.

Veja como os índices brasileiros estão operando hoje