O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta segunda-feira (18) em queda de 0,27%, totalizando 106.269,25 pontos. Ao longo do dia, o marcador oscilou, porém permaneceu perto da estabilidade.
Durante a manhã, o índice operava em alta por conta da expectativa do mercado com os acordos entre EUA e China. Contudo, ao longo do dia, notícias de que a China estaria pessimista com um acordo comercial com os Estados Unidos tomaram o mercado.
Dólar
Na direção oposta, o dólar terminou o dia com alta de 0,303%, cotado a R$ 4,2055.
Veja outros fatores que influenciaram os marcadores na sessão:
Guerra comercial
As bolsas internacionais operavam em alta na manhã de hoje puxadas pelo otimismo no avanço das negociações entre EUA e China. O secretário de Comércio americano, Wilbur Ross, indicou que estão sendo discutidos os últimos detalhes das negociações.
Contudo, mais tarde, notícias de que a China estaria pessimista com a chance do acordo comercial ser estabelecido com os EUA tomaram conta. As bolsas inverteram seus números.
Boletim Focus
O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (18) mais uma edição do Boletim Focus, que expõe as intenções do mercado e dos investidores para a economia brasileira. Especialistas projetam que a taxa Selic caia para 4,50%, em 2019, e para 4,25%, em 2020. O Comitê de Política Monetária (Copom) terá uma reunião em dezembro para decidir se ocorrerá o corte esperado.
- Leia também: Como ler o Boletim Focus?
A Inflação deve fechar 2019 com alta de 0,02%, saindo do patamar de 3,31% para 3,33%, mas ainda abaixo do centro da meta de 4,25% e dentro da margem de erro de 1,5 ponto percentual. Já a estimativa para o PIB de 2020 foi elevada de 2,08%, na semana passada, para 2,17%.
Reformas estruturais
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou, em entrevista ao Estado de S. Paulo, que estão, entre as prioridades do Congresso, a reforma tributária, a mudança na lei sobre saneamento básico e a proposta de independência do Banco Central. Ele explica que o otimismo se dá pelo que ele chama de “Congresso reformista” que existe hoje.
A reforma administrativa do governo, que já havia sido adiada duas vezes, será entregue até o final do mês, segundo o presidente da república, Jair Bolsonaro. Os principais jornais do país destacam o receio do governo com a reforma, temendo protestos dos servidores públicos.