O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta quinta-feira (4) em alta.
Ao final da sessão, os ganhos foram de 1,35%, aos 112.690 pontos.
O dólar teve desvalorização de 0,10%, cotada a R$ 5,660.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 2,13% ↓
Shanghai Composite (Chi): 2,05% ↓
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,17% ↓
FTSE 100 (Ing): 0,37% ↓
CAC 40 (Fra): 0,01% ↑
Estados Unidos (encerrados)
Dow Jones: 1,11% ↓
S&P 500: 1,34% ↓
Nasdaq: 1,73% ↓
Covid-19 no Brasil
O Brasil registrou mais um triste recorde na última quarta-feira (4): 1.840 pessoas morreram em decorrência da Covid-19. Em São Paulo, o governo determinou que todo o estado volte à fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo, a partir da meia-noite do próximo sábado (6). Com a medida, shoppings, academias, bares, restaurantes e comércios deixarão de funcionar até 19 de março.
Na Europa
As vendas do varejo na zona do Euro recuaram 5,9% em janeiro de 2021. A queda, divulgada na manhã de hoje (4) pela Eurostat, foi cinco vezes maior do que os 1,1% esperados pelos analistas e indica o impacto das medidas de distanciamento social sobre o comércio. Além disso, a Eurostat também informou que a taxa de desemprego da região ficou estável em 8,1%, com 13,28 milhões de pessoas sem emprego.
Nos EUA
Os juros dos títulos do Tesouro norte-americano com vencimento em dez anos voltaram a subir para 1,49% durante o dia de ontem (3). A alta nos rendimentos gera temores de uma migração em massa de investidores da bolsa para a renda fixa, além de sinalizar um possível aumento na inflação dos EUA. Na tarde de hoje (4), o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que deverá haver pressão de preços nos Estados Unidos quando a economia reabrir, mas que não permitirá que a inflação no país dispare.
Petróleo
A Arábia Saudita, líder da Opep+, decidiu em reunião do cartel realizada nesta quinta-feira (4) manter o corte de 1 milhão de barris por dia. Rússia e Cazaquistão optaram por aumentos modestos.
Em Brasília
A atenção do mercado interno fica novamente com a PEC Emergencial, cujo texto possibilitará a volta dos pagamentos do auxílio emergencial e será votado pelo Senado em segundo turno na tarde de hoje (4). A proposta prevê o controle do aumento da dívida pública por meio do acionamento de gatilhos — como o congelamento dos salários dos servidores — sempre que as despesas obrigatórias primárias excedam 95% das receitas correntes e limita a até R$ 44 bilhões os gastos com o auxílio.