O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou o pregão desta segunda-feira (06) em alta. O otimismo vindo da China regeu as altas nos mercados hoje, e as principais bolsas de países como Alemanha, França, Inglaterra e EUA fecharam o dia com ganhos.
Ao final da sessão, o Ibovespa registrou alta de 2,24%, aos 98.937 pontos, maior marca desde o dia 6 de março.
O dólar, que esteve em queda pela manhã, ficou com valorização de 0,594%, cotado a R$ 5,352.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
• Nikkei 225 (Jap): 1,83% ↑
• Shangai Composite (Chi): 5,71% ↑
Europa (encerrados)
• DAX 30 (Ale): 1,64% ↑
• FTSE 100 (Ing): 2,09% ↑
• CAC 40 (Fra): 1,49% ↑
EUA (encerrados)
• Dow Jones: 1,78% ↑
• S&P 500: 1,59% ↑
• Nasdaq: 2,53% ↑
China
A forte alta das bolsas hoje veio da China, com o editorial de um jornal estatal que reforça a necessidade de um “mercado em alta saudável”, para enfrentar a competição global pós-pandemia. A ideia vai ao encontro das ações do governo chinês nos últimos meses, com incentivo aos IPOs.
Em Brasília
Os investidores locais digeriram hoje a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, na última sexta-feira. Em live, Guedes defendeu a taxação de dividendos, afirmando que “não é razoável que alguém que vive de capital pague zero de imposto de renda”.
Além disso, em entrevista, o ministro prometeu quatro grandes privatizações nos próximos 90 dias, além da aprovação da reforma tributária ainda este ano. Apesar da declarada resistência no Congresso sobre o tópico, Guedes também falou na criação de imposto sobre transações digitais.
Nos EUA
O fim de semana nos Estados Unidos foi marcado não apenas pelo feriado de 4 de julho, mas pelo contínuo crescimento dos casos de coronavírus no país, com recordes na Flórida e no Texas. Enquanto isso, o rapper Kanye West anunciou que vai concorrer à presidência na eleições de novembro.