O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta sexta-feira (4) em alta. O resultado seguiu a esteira dos mercados estrangeiros positivos, influenciados pelas notícias sobre as vacinas contra a Covid-19 e a divulgação do Payroll nos EUA.
Ao final da sessão, os ganhos foram de 1,20%, aos 113.635 pontos.
O dólar teve desvalorização de 0,30%, cotada a R$ 5,123.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,22% ↓
Shangai Composite (Chi): 0,07% ↑
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,35% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,92% ↑
CAC 40 (Fra): 0,63% ↑
Estados Unidos (encerrados)
Dow Jones: 0,83% ↑
S&P 500: 0,88% ↑
Nasdaq: 0,49% ↑
Coronavírus
Após animarem os investidores com uma autorização para uso emergencial de sua vacina no Reino Unido e perspectivas de imunizar cerca de um terço dos cidadãos britânicos, Pfizer e BioNTech anunciaram, na última quinta-feira (3), o corte de metade das estimativas de produção de seu fármaco. As farmacêuticas, que pretendiam distribuir 100 milhões de doses até o final deste ano, atribuíram a diminuição a problemas na cadeia de fornecimento.
Nos EUA
Hoje foi divulgado o relatório de emprego do Departamento de Trabalho, ou Payroll. Segundo o documento, os EUA geraram 245 mil novas vagas em novembro, abaixo da expectativa dos analistas de 450 mil novos postos para o mês. Já a taxa de desemprego caiu de 6,9% em outubro para 6,7% em novembro. Além disso, investidores seguem atentos à negociação de um novo pacote de estímulos à economia norte-americana. Uma proposta bipartidária, que prevê recursos de R$ 908 bilhões, recebeu o apoio de congressistas republicanos. O valor, porém, ainda é rejeitado pelo líder do partido conservador no Senado, Mitch McConnel.
Em Brasília
Segundo uma declaração do Ministro da Economia, Paulo Guedes, uma questão política impede que a reforma tributária avance no Congresso nacional: “Com esse impasse político, esse desentendimento político envolvendo a disputa da presidência da Câmara, a conversa está mais ou menos interrompida”. Na noite de ontem (3), o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou um julgamento que definirá se Rodrigo Maia (DEM-RJ) e David Alcolumbre (DEM-AP) poderão disputar a reeleição para a presidência da Câmara e do Senado, respectivamente. Vale lembrar que as duas lideranças já tiveram várias divergências públicas com o ministro e outros membros do governo Bolsonaro.