O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta segunda-feira (8) em baixa.
Ao final da sessão, as perdas foram de 0,45%, aos 119.696 pontos.
O dólar teve desvalorização de 0,20%, cotado a R$ 5,371.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 2,12% ↑
Shangai Composite (Chi): 1,03% ↑
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,02% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,53% ↑
CAC 40 (Fra): 0,47% ↑
Estados Unidos (encerrados)
Dow Jones: 0,76% ↑
S&P 500: 0,74% ↑
Nasdaq: 0,67% ↑
Vacinas
A África do Sul interrompeu, no último domingo (7), a distribuição da vacina da Astrazeneca, que é uma das maiores apostas do Brasil, após um estudo com 2.000 voluntários determinar que ela traz proteção mínima contra casos leves de Covid-19 causados pela nova variante do coronavírus descoberta no país. A Universidade de Oxford, parceira da farmacêutica no desenvolvimento do imunizante, afirmou que “a proteção contra casos moderados e severos da doença, hospitalização ou morte não pôde ser avaliada neste estudo”.
Nos EUA
O mercado ficou otimista com o movimento de parlamentares democratas para a aprovação do novo pacote de estímulos à economia americana proposto pelo presidente Joe Biden. Na última sexta-feira (5), o Senado e a Câmara aprovaram o início de um processo que poderá permitir que a proposta de US$ 1,9 trilhão passe a valer com uma maioria simples, sem a necessidade de votos dos congressistas republicanos, que defendem uma diminuição no valor do pacote.
Focus
Subiu para 3,6% a previsão do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2021, contra 3,53% na semana anterior. Essa foi a quinta alta consecutiva nas projeções dos economistas consultados pelo Banco Central para o Boletim Focus, divulgado hoje (8). Já as apostas para o PIB ficaram em 3,47%, abaixo dos 3,5% registrados nas últimas quatro semanas.
Em Brasília
O projeto que poderá dar autonomia ao Banco Central será discutido nesta segunda-feira (8) em reunião convocada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o relator da proposta, o deputado Sílvio Costa (Republicanos-SE). Segundo Costa, a autonomia da instituição favorece o combate à inflação, o que trará benefícios aos brasileiros mais pobres.