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IBOVESPA HOJE - O que você precisa saber para investir nesta 6ª

Investidores monitoram números da PNAD Contínua no Brasil e os dados da inflação mensurada pelo indicador PCE nos Estados Unidos

Imagem descrevendo ações do Ibovespa
Ibovespa atinge novo recorde histórico, impulsionado por commodities e alta da Petrobras. | Reprodução

ATUALIZAÇÕES:

  • 11:46: Ibovespa: -0,24%, aos 124.010,53 pontos.
  • 10:08: Ibovespa: +0,06%, aos 124.386,88 pontos.

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou esta sexta-feira (28) em queda de 0,32%, aos 123.905,55 pontos.

Brasil

Nesta sexta-feira (28), o mercado financeiro local observa o resultado consolidado do setor público, a ser divulgado pelo Banco Central (BC), e números da PNAD Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e relativos ao mês de maio.

E, ainda, o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), comunica o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) referente ao mês de junho.

Acenos de Lula a Gabriel Galípolo

Na última quinta-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ajustou seu discurso após estressar o mercado financeiro ao longo da semana.

Em um dado momento, declarou que Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), era um “menino de ouro, honesto e competente, que tem todas as condições para ser presidente do Banco Central”.

Contudo, o mandatário afirmou que não falou sobre o processo sucessório na autarquia com o economista e que não se apressa para indicar um nome para liderar a autoridade monetária.

Nesta sexta-feira (28), Gabriel Galípolo palestra no evento Financial Week, da Liga de Mercado Financeiro, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro (RJ), às 14:00.

Mais declarações

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que “sempre existe o que cortar no Orçamento” e que “por mais que a gente queira fazer política social, não se pode jogar dinheiro fora”.

De acordo com o mandatário, benefícios serão concedidos apenas a usuários que têm direito e que o governo promove um “pente-fino” nos ministérios.

O político disse ainda que quer fazer “o jogo combinado com [Rodrigo] Pacheco, [presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal]”, a quem prometeu solução para a dívida dos Estados (e de Minas Gerais, especialmente).

Lula dispensou o pagamento de juros.

Mesmo as críticas a Roberto Campos Neto (RCN), presidente do Banco Central (BC), foram suavizadas.

O político reconheceu que RCN era “diferente, politicamente e ideologicamente”, e advertiu que “ele enveredou por um caminho equivocado”, que não seria papel de um presidente da autoridade monetária.

Roberto Campos Neto

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto (RCN), encontra-se em Lisboa e palestra nesta sexta-feira (28) no Fórum Jurídico.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, disse que a projeção alternativa de inflação apresentada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) mostra que a taxa básica de juros Selic estaria suficientemente alta para trazer a inflação à meta num período mais longo.

RCN esclareceu que o COPOM usou a palavra “interrupção” do ciclo de queda de juros, porque o termo representa de melhor forma o objetivo de não dar guidance ao mercado financeiro, sem sinalização futura.

Fitch

A agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou a nota BB para o Brasil, com a perspectiva estável.

O rating foi apoiado por economia grande e diversa, alta renda per capita, mercados arraigados e baixa dívida em moeda estrangeira.

A classificação foi contida por um crescimento potencial fraco, uma governança baixa e por uma crescente relação entre a dívida e o Produto Interno Bruto (PIB).

A agência projeta um déficit primário em 0,70% do PIB neste ano, que deve elevar a dívida pública bruta para 76,8%.

A Fitch citou a perspectiva “incerta” para a situação fiscal após o ano de 2024, e afirma que esse fator seria uma fonte de vulnerabilidade.

A agência ainda anota que mudanças legais em gastos obrigatórios podem ser necessárias, “sem o apoio claro no governo”.

Para o PIB, as projeções são de crescimento de 1,70% em 2024, de 2,10% em 2025 e de 2,00% em 2026.

EUA

Nos EUA, agentes e analistas do mercado financeiro digerem o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês).

No âmbito político, correligionários do Partido Democrata afirmam que o presidente Joe Biden não reúne condições para continuar sua campanha para a reeleição após o mau desempenho no debate com o ex-presidente republicano Donald Trump.

No País, estão previstos números do PMI (sigla em inglês para Índice de Gerentes de Compras) do ISM-Chicago e a Universidade de Michigan reporta dados de confiança do consumidor no mês de junho e as expectativas de inflação de um ano e de cinco anos.

Europa

François Villeroy de Galhau, dirigente do Banco Central Europeu (BCE), integra um painel com Michelle Bowman e Thomas Barkin, diretores do Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano.

França – A dois dias das eleições legislativas, a líder da extrema-direita Marine Le Pen questionou quem vai comandar no comando das Forças Armadas se o seu partido assumir o governo federal.

Reino Unido – O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido avançou 0,30% no primeiro trimestre de 2024, na comparação anual, informou o Instituto Nacional de Estatísticas do País (ONS, na sigla em inglês).

Analistas consultados pelo FactSec projetavam expansão de 0,20%.

Em relação ao trimestre anterior, o crescimento foi de 0,70%. Neste caso, o consenso da FactSect era de alta de 0,60%.

A leitura final da ONS confirma que o Reino Unido saiu da recessão, após a contração do PIB no terceiro e no quarto trimestres de 2023.

América do Sul

Colômbia – Às 15:00, o Banco Central da Colômbia informa sua decisão de política monetária.

Commodities

Petróleo Baker Hughes, companhia que presta serviços no setor de petróleo, informa o número de plataformas e poços em operação.

As informações são de Bom Dia Mercado, Dow Jones Newswires e O Estado de S.Paulo.