O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta sexta-feira (15).
Por volta das 17h00, as perdas eram de 2,15%, aos 120.824 pontos.
O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 1,74%, cotada a R$ 5,299.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,62% ↓
Shangai Composite (Chi): 0,01% ↑
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 1,44% ↓
FTSE 100 (Ing): 0,97% ↓
CAC 40 (Fra): 1,22% ↓
Dow Jones
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Dow Jones: 0,31% ↓
S&P 500: 0,49% ↓
Nasdaq: 0,49% ↓
Coronavírus
O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, admitiu ontem (14) que há um colapso no sistema de saúde de Manaus. A média móvel de mortes do Amazonas subiu 183% nos últimos sete dias e, com números recordes de internações, as unidades de saúde estão sem oxigênio para atender aos pacientes. Durante uma live feita em conjunto com Pazuello, o presidente Jair Bolsonaro, declarou que “está complicada a situação lá [em Manaus]” e voltou a indicar o uso de medicamentos sem eficácia científica comprovada para o tratamento da Covid-19.
Na Europa
Questões políticas ficam em destaque nos noticiários europeus e influenciam o mercado nesta sexta-feira (15). Mesmo após perder a maioria parlamentar, o atual primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, recusa-se a renunciar ao cargo e o impasse gera instabilidade política no país. Já na Alemanha, os investidores voltam suas atenções para o congresso especial do partido conservador, do qual faz parte Angela Merkel, que deverá definir até amanhã (16) seu novo presidente e possível sucessor da chanceler alemã.
Nos EUA
O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, anunciou ontem (14), mais detalhes do chamado “Plano de Resgate Americano”, um pacote fiscal que prevê o uso de US$ 1,9 trilhão para, entre outras medidas, pagar US$ 1.400 aos americanos e US$ 400 por semana para desempregados, além de fornecer auxílios bilionários a estados, escolas e universidades. No mês que vem, Biden deve apresentar um segundo pacote de estímulos focado na geração de empregos, combate às mudanças climáticas e impulsionamento da igualdade racial.
Em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro declarou, durante uma live feita ontem (14), que haverá isenção de Imposto de Renda (IR) para todos que ganhem até R$ 3.000 em 2022. Bolsonaro justificou a falta de mudanças na tabela do IR deste ano com a crise econômica causada pela pandemia de Covid-19. O presidente aproveitou ainda o anuncio de que o governo federal não tem planos de aumentar impostos para criticar um de seus maiores desafetos políticos, o governador de São Paulo, João Doria, pelo aumento “em plena pandemia” das alíquotas do ICMS paulista.
