Lucro

Ibovespa sobe e dólar cai após recuo dos EUA em tarifas sobre a China

Em meio a tensões geopolíticas em diversas partes do mundo, e influenciado mais de perto pela crise econômica na Argentina, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, a B3, abriu a sessão de negociação desta terça-feira (13) oscilando em torno da estabilidade, com valorização de 0,02%, aos 101.939 pontos, às 10h17. O dólar comercial, por sua vez, registrava valorização de 0,55% ante o Real, sendo cotado a R$ 4,006 no mesmo horário.

No fim da manhã, porém, as tendências se inverteram após o anúncio do governo dos EUA de que será adiada a aplicação de tarifas adicionais à importação, da China, de diversos produtos, incluindo laptops e telefones celulares. O adiamento foi suficiente para fazer as bolsas de EUA e Brasil se recuperarem das perdas registradas na manhã. Às 12h35, o Ibovespa subia 1,63%, aos 103.572 pontos. Já o dólar comercial perdia, no mesmo horário, 0,42% do seu valor ante o Real.

Mais cedo, o movimento de aversão a riscos e o temor de uma nova recessão global, motivada também pela manutenção da “guerra” comercial entre EUA e China, levavam a quedas em algumas das principais bolsas do mundo.

Na Ásia, cujas bolsas já encerraram suas sessões de negociação, o resultado do dia também foi ruim. No Japão, o Índice Nikkei encerrou o dia com queda de 1,11%; Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,10%; e, em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,63%.

No Brasil, o mercado segue acompanhando a evolução da reforma da Previdência no Senado Federal e os balanços corporativos com resultados do segundo trimestre. Nesta manhã, o BTG Pactual divulgou crescimento de 50% do lucro no período, atingindo R$ 1 bilhão. Outro destaque no noticiário doméstico é a MP da Liberdade Econômica, considerada uma “minirreforma trabalhista”, que pode ser votada hoje pela Câmara dos Deputados.