Ibovespa
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em queda durante o pregão desta quarta-feira (12). A baixa é puxada pela turbulência no cenário interno por conta das demissões no Ministério da Economia ontem.
Por volta das 14h50, o índice descia 0,75%, aos 101.406 pontos.
O dólar, por outro lado, tinha valorização de 1,18%, cotado a R$ 5,479.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 0,41% ↑
- Shangai Composite (Chi): 0,63% ↓
Europa (encerrados)
- DAX 30 (Ale): 0,86% ↑
- FTSE 100 (Ing): 2,04% ↑
- CAC 40 (Fra): 0,90% ↑
EUA
- Dow Jones: 0,84% ↑
- S&P 500: 1,38% ↑
- Nasdaq: 2,67% ↑
Veja como os índices brasileiros estão operando hoje
Ministério da Economia
O cenário interno pode abalar o mercado hoje, com o receio de desmonte do time econômico do ministro Paulo Guedes. Ontem, três pessoas da pasta pediram demissão: Salim Mattar, o secretários especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados; Paulo Uebel, secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, José Ziebarth, diretor do programa de desburocratização. A razão apresentada foi a demora nas privatizações e na reforma administrativa.
Varejo
Mais cedo, o IBGE divulgou os dados das vendas do varejo em junho. O indicador mostrou crescimento de 8% na comparação mensal, acima do consenso, que rondava alta de 5%.
Balanços
Banrisul apresenta seus números para o segundo trimestre antes da abertura do pregão. Após o fechamento dos mercados, é a vez de Via Varejo, Eletrobras, BRF, Movida, Tecnisa, Taesa, MRV e Ultrapar.
Nos EUA
Enquanto o tão esperado pacote de estímulos permanece empacado no Congresso norte-americano, o cenário para as eleições em novembros ganha contornos. O candidato democrata à presidência, Joe Biden, escolheu Kamala Harris, senadora, como vice.
Dados econômicos
O dado mais relevante de hoje vem do Reino Unido: o PIB apresentou queda de 20,4% no segundo trimestre e o país entrou oficialmente em recessão. A queda já era esperada, mas marca o pior desempenho entre os países desenvolvidos.