O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava baixa alta durante o pregão desta quarta-feira (9).
Por volta das 12h15, as perdas eram de 0,46%, aos 113.286 pontos.
O dólar operava em baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,49%, cotada a R$ 5,101.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 1,33% ↑
Shangai Composite (Chi): 1,12% ↓
Europa
DAX 30 (Ale): 0,78% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,47% ↑
CAC 40 (Fra): 0,09% ↑
Estados Unidos
Dow Jones: 0,07% ↑
S&P 500: 0,03% ↑
Nasdaq: 0,34% ↓
Vacinas
A Food and Drugs Administration, agência regulatória dos EUA, anunciou, na última terça-feira (8), que a vacina produzida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech — a mesma utilizada no Reino Unido — possui dados consistentes para receber uma autorização emergencial de uso. No Brasil, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou que o governo comprará qualquer vacina contra a Covid-19 aprovada pela Anvisa. A pasta deve apresentar ainda hoje (9) um plano para a distribuição dos medicamentos no país.
Brexit
O fim, em 31 de dezembro, de um acordo comercial entre a União Europeia e o Reino Unido, que deixou o bloco no início deste ano, segue preocupando os investidores. Boris Johnson, o primeiro-ministro britânico, viaja a Bruxelas nesta quarta-feira (9) para uma conversa pessoal com Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, a respeito de um novo tratado cujos termos geram divergências entre os líderes das duas partes, especialmente sobre os temas da pesca, regras de competição e governança.
Nos EUA
O Secretário do Tesouro do governo norte-americano, Steven Mnuchin, enviou ontem (8) à Câmara uma proposta de R$ 916 bilhões para o novo pacote de estímulos à economia norte-americana. Apesar de ter um valor total superior àquela defendida pela porta-voz da casa, a democrata Nancy Pelosi, o pacote do governo prevê uma redução de R$ 140 bilhões no financiamento de benefícios a desempregados e desagrada os parlamentares.
Inflação
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), finaliza, na tarde de hoje (9), mais uma reunião para definir os novos rumos da taxa básica de juros do Brasil, a Selic. A expectativa dos especialista é que, mesmo com a aceleração da inflação, o Comitê opte pela manutenção do patamar baixo de juros. A taxa encontra-se atualmente em sua mínima histórica de 2% ao ano.
Em Brasília
Segundo informações do Jornal Valor Econômico, a última versão da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) com ajustes fiscais para as contas públicas prevê a proibição de reajustes salariais para servidores civis e militares. A aprovação do texto é uma das prioridades do governo e o presidente Jair Bolsonaro mostra-se mais confiante a respeito de sua relação com os parlamentares. Após o STF definir que Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) não poderão disputar a reeleição para a presidência do legislativo, Bolsonaro declarou que existe uma “perfeita harmonia” entre seu governo e o Congresso Nacional.