Ibovespa
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em baixa durante o pregão desta segunda-feira (26).
Por volta das 15h11, as perdas eram de 0,69%, aos 100.560 pontos.
Com o menor apetite dos investidores ao risco, o dólar rondava a estabilidade. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,09%, cotada a R$ 5,621.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 0,09% ↓
- Shangai Composite (Chi): 0,82% ↓
Europa (encerrados)
- DAX 30 (Ale): 3,71% ↓
- FTSE 100 (Ing): 1,16% ↓
- CAC 40 (Fra): 1,90% ↓
Estados Unidos
- Dow Jones: 2,72% ↓
- S&P 500: 2,26% ↓
- Nasdaq: 2,22% ↓
Na Europa
A evolução da pandemia continua a assustar no Velho Continente. A Itália, duramente afetada pela primeira onda, diminuiu o horário de fechamento de bares e fechou academias públicas. Na França, houve recorde de novos casos no domingo. Enquanto isso, a Espanha instituiu toque de recolher em todo o país.
Nos EUA
Além da decepção renovada com o pacote econômico empacado há meses, a incerteza das eleições começa a pesar nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump já indicou mais de uma vez que pode contestar o resultado do pleito caso perca. Somado a isso, caso a vitória do democrata Joe Biden se concretize, há chances de que o isolamento social nos EUA recrudesça.
Juros
A semana também começa com os investidores de olho nas decisões de política monetária em diversos pontos do globo. O Banco Central Europeu, o Banco do Japão e o Banco Central brasileiro divulgam suas taxas básicas nesta semana.
Balanços
Antes do pregão, a Klabin divulgou seus números para o 3º trimestre de 2020: prejuízo de R$ 191,2 milhões, contra lucro de R$ 207,427 milhões no mesmo período do ano passado. Para depois do pregão, os investidores esperam o resultado da Unidas e da Petz.
Em Brasília
Enquanto o Planalto segue na polêmica das vacinas e tentando aplacar a briga entre Ricardo Salles e Luiz Eduardo Ramos, segundo o jornal O Globo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já construiu base no Senado para votar a privatização da Eletrobras. A notícia pode animar o mercado, já que a empresa aguarda a desestatização desde 2019.