Ibovespa

Ibovespa recua 1,4% e fecha pregão abaixo dos 100 mil pontos; dólar tem alta, a R$ 5,68

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Ibovespa

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta terça-feira (27) em baixa, refletindo o exterior negativo. A divulgação do balanço do Santander teve influência negativa nas negociações de hoje; os papéis do banco representaram a segunda maior baixa do dia.

Ao final da sessão, o Ibovespa perdeu 1,40%, ficando aos 99.605 pontos, abaixo da marca dos 100 mil.

Com o menor apetite dos investidores ao risco, o dólar subia. A moeda norte-americana tinha valorização de 1,25%, cotada a R$ 5,681.

Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

  • Nikkei 225 (Jap): 0,04% ↓
  • Shangai Composite (Chi): 0,10% ↑

Europa (encerrados)

  • DAX 30 (Ale): 0,93% ↓
  • FTSE 100 (Ing): 1,09% ↓
  • CAC 40 (Fra): 1,77% ↓

EUA (encerrados)

  • Dow Jones: 0,80% ↓
  • S&P 500: 0,30% ↓
  • Nasdaq: 0,82% ↑

Coronavírus

Além da segunda onda de casos na Europa, com países como França, Rússia e Espanha batendo recordes de novos infectados, a situação nos Estados Unidos também preocupa. Depois de registrar dois dias de máximas de contaminações no fim de semana, os níveis continuaram altos em terras norte-americanas.

Copom

Começou nesta terça-feira (27) a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Amanhã, quarta-feira (28), a nova taxa básica de juros deve ser divulgada. É consenso de que a Selic deve permanecer inalterada, mas alguns economistas veem a alta da inflação como algo a se manter no radar.

Balanços

Os mercados digeriram hoje os números do balanço do Santander, divulgado mais cedo. O banco teve lucro líquido de R$ 3,8 bilhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 5,6% em relação ao mesmo período de 2019 e acima das estimativas da XP Investimentos para o indicador. Ainda hoje, Cielo, Smile, Localiza e Raia Drogasil divulgam seus resultados.

Em Brasília

O cenário político continuou focado nas eleições municipais. No Legislativo, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, propôs a criação de uma nova Constituição, dizendo que o Brasil está em “situação ingovernável”. Juristas e políticos criticaram a ideia.

Veja como os índices brasileiros operaram hoje