O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta quinta-feira (17). O índice, que saltou 15% em novembro, acumula alta de 8,2% neste mês e se aproxima da máxima histórica de 119.590 pontos.
Por volta das 14h07, os ganhos eram de 0,70%, aos 118.681 pontos.
O dólar operava em baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,82%, cotada a R$ 5,062.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,18% ↑
Shangai Composite (Chi): 1,13% ↑
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,75% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,30% ↓
CAC 40 (Fra): 0,03% ↑
Estados Unidos
Dow Jones: 0,35% ↑
S&P 500: 0,39% ↑
Nasdaq: 0,38% ↑
Vacinas
O Ministério da Saúde está prestes a finalizar um acordo com o Instituto Butantan para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês SinoVac, segundo informações do Uol. Eduardo Pazuello, o chefe da pasta, indicou, ontem (16), que a população brasileira poderá começar a receber as doses dos imunizantes contra a Covid-19 apenas em meados de fevereiro.
Nos EUA
O Federal Reserve, o banco central norte-americano, anunciou ontem (16) a manutenção das taxas de juros referenciais do país próximas a zero. O Fed também optou por seguir comprando cerca de US$ 120 bilhões em papéis mensalmente, ação que “ajuda a promover o funcionamento suave do mercado”. Ainda na última quarta-feira, congressistas indicaram que estão cada vez mais próximos de um acordo sobre o orçamento do governo e um novo pacote de estímulos à economia dos EUA.
PIB
A projeção do Banco Central (BC) para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2021 recuou levemente, de 3,9% para 3,8%, de acordo com o relatório trimestral da inflação divulgado hoje (17). Para este ano, contudo, o BC melhorou a estimativa de contração da economia de 5% para 4,4%. O relatório reforçou ainda a sinalização do fim do forward guidance que já havia sido declarada na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, o Copom.
Em Brasília
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que servirá de base para o orçamento do Brasil em 2021, foi aprovada ontem (16) pelo Congresso. Porém, a votação que detalhará as contas públicas em 2021 deve ocorrer apenas no próximo ano. Os investidores voltaram suas atenções para essa votação em um momento no qual, segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governo “desistiu” de propostas que são essenciais para a retomada econômica brasileira, como a PEC Emergencial.