Ibovespa
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta quinta-feira (08), surfando no otimismo internacional com estímulos no radar.
Por volta das 14h09, os ganhos eram de 1,70%, aos 97.148 pontos.
O dólar tinha leve queda ante o real. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,55%, cotada a R$ 5,591.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 0,96% ↑
- Shangai Composite (Chi): não houve pregão devido a feriado local.
Europa (encerrados)
- DAX 30 (Ale): 0,88% ↑
- FTSE 100 (Ing): 0,53% ↑
- CAC 40 (Fra): 0,61% ↑
EUA
- Dow Jones: 0,26% ↑
- S&P 500: 0,60% ↑
- Nasdaq: 0,36% ↑
Nos EUA
O otimismo vem com o compromisso do presidente Donald Trump em aprovar os estímulos de forma parcelada. O líder prometeu que assinaria imediatamente a ajuda de US$ 1.200 para os trabalhadores, além de medidas de auxílio para companhias aéreas de proteção de pequenas empresas.
Já na corrida eleitoral, o democrata Joe Biden continua na frente. Ontem, no debate entre os candidatos a vice, sua parceira de chapa, Kamala Harris, também saiu na dianteira: 59% dos telespectadores disseram que ela se saiu melhor que seu concorrente, o republicano Mike Pence.
Na Europa
A conversa no Velho Continente também é sobre estímulos. Além da afirmação do Banco Central Europeu sobre a disposição da disponibilizar mais pacotes, o Banco da Inglaterra também disse estar preparado para usar seu arsenal monetário para limitar o impacto da segunda onda de casos do coronavírus.
Em Brasília
O investidor local continua de olho na situação fiscal. Ontem, com os contínuos questionamentos sobre a fonte de financiamento do novo programa Renda Cidadã, o presidente Jair Bolsonaro criticou a reação do mercado. “Me surpreende o mercado se agitar quando alguém do segundo escalão diz alguma coisa. A palavra final sobre Economia é minha e do Paulo Guedes”, afirmou. Somado a isso, boatos sobre mais gastos com auxílio emergencial, até metade de 2021, pioram o humor.