O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta terça-feira (22).
Por volta das 17h01, os ganhos eram de 1,77%, aos 114.658 pontos.
O dólar operava em baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,16%, cotada a R$ 5,444.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,46% ↑
Shanghai Composite (Chi): 0,17% ↓
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,61% ↓
FTSE 100 (Ing): 0,21% ↑
CAC 40 (Fra): 0,21% ↑
Estados Unidos
Dow Jones: 0,02% ↑
S&P 500: 0,08% ↓
Nasdaq: 0,68% ↓
Na Europa
O governo britânico divulgou ontem (22) um plano de saída do último lockdown decretado na região. Apesar da proposta incluir medidas graduais de reabertura, as autoridades esperam que o Reino Unido esteja completamente livre de restrições antes do fim de 2021. No cenário econômico, os investidores conheceram hoje (23) o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Zona do Euro em janeiro. O índice alinhou-se às expectativas do mercado, com queda de 0,9% na comparação anual.
Nos EUA
O presidente do Fed, Jerome Powell, participa de uma audiência no Senado na tarde desta terça-feira (23) e investidores esperam que ele inclua em seu discurso considerações sobre a valorização contínua dos juros dos títulos da dívida do Tesouro norte-americano. Ainda no radar econômico, a Câmara poderá aprovar, até o final desta semana, o pacote de US$ 1,9 trilhão em estímulos à economia dos EUA proposto pelo presidente Joe Biden.
Auxílio emergencial
Um impasse nas negociações levou o senador Márcio Bittar (MDB-AC) a adiar novamente a entrega de seu parecer sobre a PEC Emergencial. O texto, que poderá garantir recursos para uma nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial, prevê medidas polêmicas para enxugar despesas, como o fim do piso para gastos com saúde e educação, e gera discussões entre os partidos.
Em Brasília
Os investidores seguem atentos aos desdobramentos do encontro do Conselho de Administração da Petrobras, que se reúne hoje (23) para analisar a possível convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária que discutirá a troca de comando da companhia. Os papéis da estatal caíram cerca de 20%, o pior resultado desde março de 2020, após o presidente Jair Bolsonaro interferir na estatal e indicar o general Joaquim Silva e Luna para a presidência.