O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava, às 10h09 desta terça-feira (21), em alta de 0,70%, aos 117.668,49 pontos. As medidas da China para conter o avanço do chamado “Vírus de Wuhan”, uma forte pneumonia que já deixou nove mortos e mais de 400 pessoas infectadas, acalmaram os mercados pelo mundo, com diversos índices apresentando alta, após um dia de perdas.
Na direção oposta, o dólar comercial sofre desvalorização de 0,34%, cotado a R$ 4,191, após atingir, durante a sessão de ontem, a cotação de R$ 4,209, valor mais alto desde 5 de dezembro do ano passado.
Veja os principais fatores que podem influenciar os marcadores na sessão de hoje:
Mercados internacionais
As bolsas asiáticas fecharam em alta, impulsionado pelas medidas da China para conter a expansão da epidemia do que é chamado de “Vírus de Wuhan”, enquanto os índices da Europa também operam de maneira mista, próximo da estabilidade, e os futuros de Nova York apontam para uma abertura também em alta.
Impeachment de Trump
Após 11 horas de debates, o Senado americano definiu as regras para dar início às discussões sobre o processo de impeachment do presidente americano, Donald Trump. A maioria republicana, partidária de Trump, rejeitou as tentativas dos democratas de convocação de novas testemunhas. O julgamento deve ser retomado na tarde de hoje.
Guedes em Davos (parte 2)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, que é representante do governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, irá apresentar hoje a um grupo de 20 grandes investidores internacionais uma carteira de projetos no Brasil avaliada em R$ 320 bilhões, como informa o jornal O Estado de S. Paulo.
Indicação para OCDE
Os países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) devem se reunir para discutir a entrada do Brasil no dia 5 de fevereiro, segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo. Se aprovado, o país seria considerado um membro até o final do mesmo mês.
No início do ano, os Estados Unidos enviaram uma carta à Organização para apoiar a entrada do Brasil no grupo. No ano passado, os EUA indicaram a Argentina para integrar a organização, mas, segundo analistas, com a saída do liberal Maurício Macri, os americanos decidiram priorizar a entrada brasileira. A expectativa é de que isso aconteça até o final do mandato do atual presidente, Jair Bolsonaro.
FMI estima crescimento brasileiro elevado
O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou sua perspectiva de crescimento do Brasil em 2020, na revisão de seu relatório Perspectiva Econômica Global. A instituição projeta um crescimento de 2,2% para o país, 0,2 ponto percentual a mais do que o relatório de outubro. De acordo com o FMI, a revisão para cima deve-se “à melhora do sentimento após a aprovação da reforma da Previdência e à redução dos problemas de oferta no setor de mineração”.
Para os mercados emergentes e em desenvolvimento, o Fundo prevê expansão de 4,4% em 2020 e 4,6% em 2021, ante os 3,7% estimados para 2019.