O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta quarta-feira (6).
Por volta das 16h02, os ganhos eram de 1,14%, aos 120.741 pontos.
O dólar operava em estabilidade. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,02%, cotada a R$ 5,257.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,38% ↓
Shangai Composite (Chi): 0,63% ↑
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 1,76% ↑
FTSE 100 (Ing): 3,47% ↑
CAC 40 (Fra): 1,19% ↑
Estados Unidos
Dow Jones: 1,92% ↑
S&P 500: 1,38% ↑
Nasdaq: 0,16% ↓
Na Europa
Mesmo com o início da vacinação contra a covid-19 em todo o bloco europeu, o número de contaminações e mortes segue em alta no continente. Para tentar conter o avanço, as autoridades britânicas implementaram ontem (5) um novo lockdown na Inglaterra. As restrições são as maiores desde março do ano passado e incluem o fechamento de escolas até fevereiro. Ainda na última terça-feira, a Alemanha ampliou a vigência de seu lockdown em curso até o dia 31 de janeiro.
Nos EUA
O resultado das eleições no estado da Geórgia, que aconteceram ontem (5), movimentam o mercado financeiro nesta quarta-feira (6). A disputa, que pode proporcionar ao partido democrata a liderança do Senado norte-americano, já foi definida para uma das cadeiras com a vitória do democrata Raphael Warnock. Jon Ossoff, o outro candidato do partido, está perto de garantir a outra vaga. Segundo analistas, o controle dos democratas nas duas casas do legislativo poderia garantir a implementação de taxações maiores a empresas e fortunas, além de gastos excessivos com programas de redistribuição de renda.
Petróleo
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciou ontem (5) a manutenção de sua postura mais cautelosa no oferecimento da commodity. Ainda na esteira da decisão, a Arábia Saudita comprometeu-se a cortar sua produção de petróleo em um milhão de barris nos próximos três meses. A redução é um mecanismo para compensar o aumento nas produções de Rússia e Casaquistão.
Em Brasília
Uma fala polêmica do presidente Jair Bolsonaro chama a atenção do mercado financeiro. Segundo Bolsonaro, o Brasil “está quebrado” e esse seria o motivo pelo qual ele “não consegue fazer nada”. Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o comentário é “grave e desalentador”. Já para o ministro da Economia, Paulo Guedes, a declaração não é uma crítica a seu trabalho: “Não há divergência entre nós. Obviamente o presidente se referiu à situação do setor público”.