O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou o pregão desta segunda-feira (18) em alta, acompanhando o exterior, otimista com as reaberturas econômicas ao redor do mundo. Os ganhos foram de 4,69%, aos 81.194,29 pontos.
Com o maior apetite ao risco, o dólar diminuiu a pressão frente às divisas emergentes. A moeda norte-americana registrou forte desvalorização de 2,03%, cotada a R$ 5,721.
Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 0,48%. Já a bolsa de Xangai encerrou a sessão com ganhos de 0,24%.
Na Europa, DAX 30 avançou 5,67% e FTSE 100 teve alta de 4,29%. CAC 40 subiu 5,16%.
Nos Estados Unidos, Dow Jones teve alta de 3,85%. Já S&P 500 e Nasdaq subiram 3,15% e 2,44%, respectivamente.
Coronavírus
Enquanto a curva de infectados e mortos aumenta no Brasil, com mais de 240 mil casos e 16 mil óbitos, o pior parece já ter passado na Europa. As reaberturas em países como França e Itália dão fôlego às bolsas internacionais e, nos EUA, estados como a Califórnia já apresentam retomada das atividades.
No entanto, fala de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, trouxe otimismo. O representante do Fed disse que a recuperação da economia norte-americana deve acontecer de maneira gradual a partir do segundo semestre, apesar da contração de 20% a 30% esperada no segundo trimestre. Powell também sinalizou que ainda mais estímulos econômicos podem vir.
Balanços
A temporada de balanços continua hoje com a divulgação dos resultados da Marfrig, após o fechamento dos mercados.
Em Brasília
O inquérito que investiga se o presidente Jair Bolsonaro interferiu politicamente na Polícia Federal ganhou novas informações. Paulo Marinho, empresário e suplente de Flávio Bolsonaro, afirmou que o senador e filho do presidente foi avisado com antecedência sobre a operação que incluiu o seu assessor, Fabrício Queiroz. Enquanto isso, o presidente Bolsonaro voltou a participar de manifestações no último domingo.