Ibovespa

Ibovespa tem 3º pregão consecutivo de alta e dólar encerra a R$4,99

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta quinta-feira (26) em alta, com investidores sentindo os pacotes econômicos contra o coronavírus. Os ganhos foram de 3,67%, aos 77.709,66 pontos.

O dólar comercial fechou o dia em baixa, registrando desvalorização de 0,75% ante o Real e cotado a R$ 4,996. No fim da semana passada, a divisa norte-americana teve leve alívio ante o real, com o acordo entre o Federal Reserve e o Banco Central.

Ontem, o Ibovespa teve o segundo pregão de alta seguido, com forte alta, de 7,5%. Na semana passada, o circuit breaker, mecanismo que pausa as negociações de modo a tentar conter a volatilidade, foi acionado duas vezes.

Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei teve recuo, de mais de 4%. A Bolsa de Xangai encerrou o pregão com leve queda de 0,6%.

Na Europa, DAX 30 fechou com alta de mais de 1%. O índice CAC 40 terminou o dia de negociações com ganhos de mais de 2%, assim como o FTSE 100.

Em Nova York, Dow Jones teve forte alta, de mais de 6%, assim como o S&P 500. A Nasdaq fechou a sessão com ganhos de quase 6%.

Leia mais: No Japão, ações fecham em alta e Índice Nikkei 225 avança 8,13%

Coronavírus

A pandemia do novo COVID-19 continua a avançar. No Brasil, o número de casos passou de 2500, com 61 mortes registradas. O foco é no estado de São Paulo, com 862 infectados. No mundo, são mais de 480 mil ocorrências, com mais de 22 mil óbitos. A Itália é o país na dianteira dos números, com mais de 7500 mortos.

Nos EUA

Ontem, o esperado pacote de estímulos econômicos estadunidense avançou no Legislativo, sendo aprovado por unanimidade no Senado. A série de medidas soma US$2 trilhões com objetivo de amenizar os efeitos econômicos da pandemia de COVID-19. Os Estados Unidos ainda verificam hoje o recorde de pedidos de seguro-desemprego: 3,28 milhões na semana passada, mostrando a onda de demissões que acometeu o país em função do coronavírus.

No Brasil

O dia começou com a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que cresceu 0,24% em janeiro. A autoridade monetária também revisou suas estimativas e prevê PIB zero para o país em 2020.

No campo político, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o isolamento vertical, ou seja, a quarentena de pessoas pertencentes ao grupo de risco, para conter o contágio de COVID-19 no país. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que a posição do presidente vem da pressão dos investidores que perderam muito na bolsa. Em reunião com governadores, o presidente também entrou em conflito sobre o tema.