O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em queda durante o pregão desta segunda-feira (03). Depois de abrir em alta, seguindo o exterior, o índice passou a cair, puxado pelo setor bancário.
Por volta das 11h05, as perdas eram de 0,38%, aos 102.516 pontos.
O dólar subia forte, pressionado pela reunião no Copom que acontece na próxima quarta-feira. A moeda norte-americana tinha valorização de 3,01%, cotado a R$ 5,315.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 2,24% ↑
- Shangai Composite (Chi): 1,75% ↑
Europa
- DAX 30 (Ale): 2,39% ↑
- FTSE 100 (Ing): 1,89% ↑
- CAC 40 (Fra): 1,68% ↑
EUA
- Dow Jones: 0,84% ↑
- S&P 500: 0,77% ↑
- Nasdaq: 1,29% ↑
Nos EUA
Nos Estados Unidos, continua empacado o pacote que pode prolongar o auxílio dado a desempregados durante a pandemia. O impasse entre democratas e republicanos, que discordam no valor do voucher, paralisa as negociações.
Dados econômicos
Na Ásia e na Europa, as bolsas operam sob efeito positivo dos PMIs (índices de gerentes de compras) para julho. Na China, o índice subiu para 52,8 pontos, contra 51,2 pontos em junho. Já a atividade industrial na Zona do Euro cresceu, de 47,4 pontos no mês anterior, para 51,8 pontos.
EUA x China
No fim de semana, os Estados Unidos abriram nova frente de batalha com a China, ao banir o aplicativo TikTok, da empresa ByteDance, no país. Apesar das afirmações de que a rede social seria um braço da inteligência chinesa, a Microsoft disse que está negociando as operações do app.
Balanços
O destaque do dia é o balanço do Itaú, que será publicado após o fechamento dos mercados. Também divulgam seus números para o segundo trimestre BB Seguridade e Porto Seguro.
Reforma tributária
Causa preocupação nos mercados a fala do presidente Jair Bolsonaro, sobre a criação de novo imposto. Visto como semelhante à CPMF pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o presidente afirmou que o novo tributo pode ser compensado com a extinção de outro.