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Inadimplência de empresas cresce 5,02% em fevereiro

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O número de empresas com contas em atraso registradas no cadastro de inadimplentes cresceu 5,02% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2018. Na média, cada empresa devedora possui, em média, duas pendências financeiras, segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

De acordo com o levantamento, o ritmo de alta da inadimplência perdeu força em todo o País. A região Sudeste foi a que apresentou o maior número de empresas negativadas, com alta de 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida, vieram as regiões Sul, com 2,99%, Centro-Oeste com 1,54% e Nordeste, com 1,31%. A região Norte foi a exceção, com queda de 0,03%.

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, uma das explicações para a queda da inadimplência é o cenário econômico mais positivo, com  melhora gradativa do faturamento de alguns setores da economia e taxas de juros mais baixas. “Apesar de as empresas ainda não terem recuperado a saúde financeira nos mesmos níveis que antecederam a crise, as vendas começam a reagir dando fôlego maior para que elas cumpram seus compromissos.”

Segmentação

Análise dos dados por setor da economia revela que o aumento da inadimplência foi maior entre as empresas que atuam no ramo de serviços, cujo avanço foi 8,16% no último fevereiro na comparação com o mesmo período de 2018. Os atrasos entre empresas do comércio cresceram 2,87% enquanto a indústria teve variação de 1,91%.

Dentre os segmentos credores – empresas que deixaram de receber de outras empresas, o destaque também foi do ramo de serviços, que engloba bancos e financeiras. Em termos de participação, o setor detém a maior fatia do total de dívidas, com 69,6%. O comércio manteve 17,2% das dívidas de empresas e a indústria ficou com 12,4%.

Com informações da Agência Brasil

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