O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma alta de 1,01% em fevereiro, acima da previsão de 0,95%, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta manhã, 11.
O resultado também representa quase o dobro do que os 0,54% prévios.
O IPCA anual acumulou alta de 10,54%, pouco acima da expectativa do mercado de 10,50% e dos 10,38% apresentados anteriormente.
Em fevereiro, os principais impactos vieram da Educação (5,61%) e da Alimentação e Bebidas (1,28%).
“Em fevereiro, são incorporados no IPCA os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. Portanto esse foi o item que teve o maior impacto no mês, com peso de 0,31 ponto percentual. O outro grupo que pesou bastante no mês foi o de Alimentação e bebidas, que acelerou para 1,28% e contribuiu com 0,27 ponto percentual. Juntos, os dois grupos representaram cerca de 57% do IPCA de fevereiro”, ressalta o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
INPC varia 1,00% em fevereiro
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), subiu 1,00% em fevereiro, ficando acima do percentual de 0,67% registrado no mês de janeiro. Essa também é a maior variação para um mês de fevereiro desde 2015, quando o índice foi de 1,16%.
No ano, o INPC acumula alta de 1,68% e, nos últimos 12 meses, de 10,80%, acima dos 10,60% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2021, a taxa foi de 0,82%.
“O grupo Educação tem menos peso no INPC, na comparação com o IPCA. Com isso, as altas nesse grupo acabam impactando menos o resultado final (0,22 p.p. no INPC contra 0,31 p.p. no IPCA).
No INPC, os produtos alimentícios passaram de 1,08% em janeiro para 1,25% em fevereiro. Os não alimentícios também tiveram alta superior em fevereiro (0,92%) na comparação com o mês de janeiro (0,54%)”, pontua Kislanov.
Com informações de Agência de Notícias IBGE e Investing.com Brasil.