Na noite de ontem, a União e o Banco do Brasil (BBAS3), por meio da BB Seguridade (BBSE3), divulgaram fato relevante para anunciar a venda de suas participações no IRB Brasil (IRBR3) Re, seguindo os passos da oferta subsequente realizada pela Caixa Econômica Federal no começo ano. Desde o follow-on, os papéis da companhia registraram valorização de 11,48%. Agora, é a vez do BB e da União se desfazerem de suas fatias.
No entanto, com o lançamento da oferta pela BB Seguridade, as ações operam em queda de 2,71% a 98,70.
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Desta vez, a oferta de ações será com esforços restritos de distribuição, seguindo o que determina a Instrução 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Isso quer dizer que os papéis devem ser oferecidos a 75 investidores, mas pode ser subscrita por apenas 50 deles, em se tratando do mercado interno. Já para estrangeiros, não haverá restrições. Assim, a expectativa é que a oferta seja colocada em um menor tempo.
Uma das preocupações dos investidores era sobre uma possível saída do Itaú Unibanco (ITUB4) e do Bradesco (BBDC4) do negócio. No entanto, com a decisão dos bancos privados de ficarem no ressegurador, fechando com um período de lockup de 180 dias, fizeram com que as ações do IRB fechassem a sessão de ontem com alta de mais de 6%, a R$ 101,45.
De acordo com a edição desta quinta-feira da Coluna do Broad, do jornal O Estado de S.Paulo, a Caixa não deve se desfazer de sua participação na companhia, que detém por meio do Fundo Barcelona. A ideia do banco público é esperar o fim da reestruturação de sua operação de seguros.
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