Em documento publicado nesta segunda-feira, 10 de julho, o Itaú reduziu sua projeção para a taxa básica de juros Selic de 12,25% para 12,00% ao fim deste ano.
“O Copom indicou que a maioria dos seus membros já vê condições (inflação mais baixa e menor desvio de expectativas em relação à meta) que dariam confiança para iniciar, com parcimônia, um ciclo de flexibilização na próxima reunião”, diz o Itaú, em texto assinado pelo economista-chefe Mario Mesquita.
A instituição prevê cortes de 0,25% a partir da reunião de agosto e os demais ajustes baixistas em 0,50 p.p.. Para o próximo ano, vê o nível terminal em 9,50%.
Apesar de a curva de juros de mercado já contemplar a possibilidade de movimentos mais intensos, o Itaú entende que o ciclo de flexibilização vai ocorrer em um ambiente em que núcleos de inflação e expectativas recuam, mas oriundo de patamares elevados, uma vez que a atividade econômica se mantém resiliente e o mercado de trabalho está aquecido.
O banco ainda reduziu sua projeção para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 5,30% para 5,10%, com riscos “predominantemente baixistas”, e mantém suas estimativas em 4,40% para 2024.