O Itaú (ITUB4) recebeu, na última sexta-feira (26), a última autorização regulatória pendente para aumentar sua participação no Itaú Chile (anteriormente denominado Itaú Corpbanca) e, portanto, vai seguir com a oferta pública voluntária planejada para a aquisição, pelo Itaú Unibanco ou por suas afiliadas, de até a totalidade das ações de emissão do Itaú Chile em circulação, inclusive aquelas na forma de American Depositary Shares (ADSs).
A oferta pública foi prevista para começar em 6 de junho, concomitantemente:
- – (i) no Chile, para todos os acionistas do Itaú Chile; e
- – (ii) nos Estados Unidos da América, para todos os detentores de ADSs e os investidores norte-americanos que detenham ações.
De acordo com a legislação chilena aplicável, o Itaú pretende anunciar publicamente a oferta pública em dois jornais de circulação nacional chilena no dia 5 de junho, um dia antes do início da oferta pública, data a partir da qual vai ser aberto o prazo para recebimento de intenções de adesão.
O valor a ser ofertado por ação no contexto da oferta pública foi definido em CLP 8.500,00 (oito mil e quinhentos pesos chilenos), o que, em relação ao montante mencionado anteriormente em fato relevante, reflete essencialmente o ajuste devido:
- – (i) ao pagamento de dividendos pelo Itaú Chile em 25 de abril, conforme aprovado na assembleia-geral de acionistas de 20 de abril, e
- – (ii) ao grupamento de Ações do Itaú Chile, que passou a vigorar a partir desde a última sexta-feira (26) na proporção de 4.500:1, e, como resultado, cada lote de 4.500 ações foi agrupado em uma única ação. Apenas para fins informativos, vale destacar que o valor a ser ofertado por ação pelo Itaú (ITUB4) vai ser superior ao preço que seria exigido no caso de uma oferta mandatória no Chile.