
Analistas da XP Investimentos discutiram com investidores nos EUA e no Reino Unido sobre as perspectivas para o setor de varejo, em meio a um sentimento mais cauteloso para área, enquanto as discussões tributárias são um ponto de preocupação.
Assaí (ASAI3), Grupo Soma (SOMA3), Lojas Renner (LREN3), SmartFit (SMFT3) e Vivara (VIVA3) foram os nomes mais mencionados, de acordo com Danniela Eiger, Gustavo Senday e Thiago Suedt. E sobre a Lojas Renner pesou o risco Shein.
“Investidores não estavam cientes das limitações logísticas da Shein no Brasil, com entregas muito mais demoradas que nos EUA, bem como a incapacidade da companhia de replicar seu sortimento na operação cross-border. No entanto, a entrada da Shein no Brasil continua sendo um motivo de preocupação”, escreveram.
Alguns investidores ainda possuem Lojas Renner, porque continuam a vê-la como uma companhia de alta qualidade, com melhor dinâmica de resultados, de acordo com a XP Investimentos.
Quanto ao Assaí (ASAI3), o valuation chamou atenção e analistas compartilharam a percepção de que investidores têm de que o segmento atacarejo desponta como um porto seguro.
Grupo Soma (SOMA3) foi um tópico de interesse pelo seu desempenho bem fraco, que já precifica um cenário pessimista, declararam os analistas.
A maior liquidez de Vivara (VIVA3) colocou a ação no radar e na carteira de investidores estrangeiros, embora alguns ainda tenham dificuldade em entender a dinâmica do setor no Brasil.
Natura (NTCO3) e a Onda 2, com a maioria dos investidores mais céticos quanto à sua perspectiva de longo prazo, Carrefour (CRFB3) e uma potencial assimetria de preços que analisa as perspectivas de resultados para 2025; as perspectivas de crescimento de Arezzo (ARZZ3) a partir de 2024 e o equilíbrio entre valuation e crescimento da RD (RADL3) foram outros tópicos abordados.