As temperaturas geladas do outono, que podem fazer um longo inverno, acontece também no sentido metafórico no mercado financeiro. Conforme coluna de Rodolfo Amstalden, da Empiricus, o aperto monetário no mundo, mais intenso e extenso do que o mercado esperava, modifica as relações de troca entre risco e retorno.
Segundo Amstalden, não é verdade que estamos voltando ao passado. Alguns pontos são parecidos, outros nem tanto. Combustíveis caros, por exemplo, defrontam-se pela primeira vez com a possibilidade de home office, neutralizando parte dos gastos com transporte.
O especialista aponta que que renda fixa tem hoje oções mais arrojadas do que as de 2016, quando a Selic equiparava-se com a atual.
Dentro deste cenário, Amstalden aposta em um short em XP com o long em Itaú.
"Ainda que a tese pareça meramente conjuntural, trata-se de uma conjuntura que pode transformar dias em meses, e meses em anos. Primeiro, porque as baixas temperaturas de um inverno rigoroso podem alterar a estrutura físico-química de um elemento — no caso, o elemento XP —, de modo que ela não volte mais a ser como era antes (histerese). Segundo, porque os bancos apanharam e aprenderam. A surpresa do primeiro financial deepening não será repetida quando os juros voltarem a cair".
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