Nesta segunda feira (6), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, reafirmou que o governo está empenhado em estudar uma maneira de viabilizar o salário mínimo de R$ 1.320 a partir de 1º de maio.
Ele participou na manhã desta segunda junto com outros 11 ministros da posse de Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, no Rio de Janeiro.
Na sexta-feira (3), o Ministério da Fazenda também admitiu um reajuste adicional no salário mínimo e disse que faz contas para levar o piso nacional de R$ 1.302 a R$ 1.320 a partir de maio em uma medida com custo estimado em até R$ 5 bilhões no ano.
De acordo com as fontes que acompanham a negociação das medidas, uma revisão dos gastos do governo neste ano abrirá margem para que o novo aumento seja concedido.
Como promessa na campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi o retorno dos reajustes anuais do salário mínimo acima da inflação, que deixaram de existir no governo Bolsonaro.
No mês passado, Lula afirmou que o piso nacional nos próximos anos deve ser reajustado de acordo com o crescimento da economia e criou um grupo de trabalho para definir uma nova política de reajuste, além de estabelecer o valor que será aplicado este ano.