O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua preocupação com a abundância de feriados prolongados em 2023, classificando a quantidade como "exagerada". Contudo, durante uma reunião no Palácio do Planalto, Lula também destacou a perspectiva positiva para o próximo ano, afirmando que em 2024 a maioria dos feriados cairá no fim de semana. Ele acredita que essa distribuição contribuirá para um aumento no Produto Interno Bruto (PIB), pois as pessoas estarão mais disponíveis para o trabalho em diversas datas.
"Este ano teve muito feriado prolongado. Exageradamente este ano teve muito feriado prolongado. Ano que vem, os feriados cairão todos no sábado. Significa que o PIB vai crescer um pouco mais porque as pessoas vão ficar a serviço do mundo do trabalho", disse o presidente durante o encontro com os ministros da área social.
Lula abordou o tema no início de uma reunião ministerial que faz parte de uma série de encontros organizados pelo presidente para abordar diferentes áreas de atuação. Este é o segundo encontro deste tipo desde sua recuperação de uma cirurgia no quadril. Na semana anterior, ministros da infraestrutura foram os protagonistas.
Durante o discurso de abertura, o presidente informou aos ministros que seu governo planeja realizar uma reunião ministerial de "balanço" ainda em 2023. Ele pediu que os auxiliares evitem marcar viagens de Natal e Ano Novo antes que as datas para esses encontros sejam definidas.
"Ainda quero fazer uma última reunião de avaliação de todas as coisas que nós fizemos [em 2023], antes do Natal. Portanto, não marquem viagem antes de saber as datas dessa reunião que a gente vai discutir o ano de 2023 e o ano de 2024", solicitou o presidente. "Depois dessa reunião, vocês podem marcar uma férias de cinco dias, seis dias e voltar a trabalhar porque [em seguida] este ano teve muito feriado", complementou.
Na reunião estavam presentes o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ministra substituta da Educação, Izolda Cela, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.
Além deles, participaram da conversa a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o ministro do Esporte, André Fufuca, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.