ações

Após novo preço-alvo, Magazine Luiza lidera Ibovespa

-
-

Na tarde desta quarta-feira (17), as ações do Magazine Luiza (SA:MGLU3) lideram os ganhos do Ibovespa, o índice acionário da B3, a bolsa paulista, avançando 5,75%, a R$ 247,45. Os papéis são seguidos pela B2W (SA:BTOW3), que soma 4,33% a R$ 37,38, em um cenário de otimismo para o setor varejista na semana que antecede o início da temporada de balanços.

No caso do Magazine Luiza, a alta também é puxada pela elevação da recomendação realizado pelo Bradesco BBI dos ativos de Neutro para outperform com o preço-alvo saltando de R$ 170 para R$ 320. A justificativa é devido à aquisição da Netshoes (NYSE:NETS) e por uma visão mais eficiente na logística.

O BTG Pactual (SA:BPAC11) destaca que as ações da companhia seguem como uma das preferidas, ao lado da B2W, dentro de um cenário de expansão do segmento de e-commerce no Brasil. Os papéis figuram na lista das melhores opções para 2019.

A equipe do BTG espera que os resultados sejam mais uma vez positivos, mesmo com a alta dos preços, com o mercado de Vimos os resultados superando novamente (embora com preços maiores), impulsionados por um desempenho impressionante na divisão de e-commerce, com o mercado GMC + B2C crescendo 48% na base anual e as receitas líquidas 12% no ano. Assim é eseprado que o GMV de mercado deve chegar a R$ 490 milhões (contra R $ 150 milhões no 2T18), enquanto o crescimento de vendas nas mesmas lojas na operação de B&M provavelmente totalizará alta de 0,5%.

LEIA MAIS: BTG mantém apostas em Lojas Renner (SA:LREN3) e Magazine Luiza para balanços do 2º trimestre

Assim como nos trimestres anteriores, a maior penetração de vendas do e-commerce deve levar a margem bruta de varejo de 80 pontos base, na comapração anual, para 29%, com margem EBITDA (ex IFRS16) em 7,2% (-100bps em relação a 2018), e EBITDA 2% na base anual.

B2W

O BTG também vê na companhia uma das principais beneficiadas com o crescimento do e-commerce dos próximos anos, com boas perspectivas para o segundo semestre.

O GMV total deve crescer 16% no ano, com marketplace avançando até 50% em relação a 2018 e B2C somando 15% na mesma base. Para os analsitas, devido à crescente penetração do mercado no total de GMV, é esperado que a margem bruta consolidada aumente para 31,6% (+ 300bps no ano). Já a margem EBITDA consolidada provavelmente totalizará 7,5% (+ 110bps). A expectativa é de prejuízo de R$ 130 milhões (contra -R$ 101 milhões no 2T18), enquanto que o FCF deve ir para R$ 8 milhões contra -R$ 34 milhões no 2T18.

Para a companhia, o Bradesco BBI manteve a recomendação Neutra e preço-alvo em R$ 43,00.