Follow-on

Magazine Luiza (MGLU3) confirma follow-on de R$ 3,4 bilhões

Companhia informou emissão de 150 milhões de novas ações que, com base no preço do fechamento de quarta-feira (14), valem R$ 22,93 cada

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Nesta quinta-feira (15), o Magazine Luiza (MGLU3) confirmou a realização de uma oferta subsequente de ações ("follow-on"), que deve emitir 150 milhões de novas ações.

Considerado o preço do fechamento de quarta-feira, 14, de R$ 22,93 por ação, a emissão somaria cerca de R$ 3,4 bilhões.

A oferta pode ser acrescida em até 33% do total de ações inicialmente ofertado, ou seja, em até 50 milhões de ações. Com isso, a oferta pode girar até R$ 4,5 bilhões.

Os recursos captados com as 150 milhões de ações terão como destino a expansão do Magazine Luiza em novos mercados, investimentos em logística, abertura de novos centros e hubs de distribuição e o pagamento de aquisições estratégicas como a própria compra anunciada hoje.

Segundo o cronograma do fato relevante, o encerramento do procedimento de bookbuilding será no dia 22 de julho, juntamente com a precificação da ação. O início das negociações na B3 (SA:B3SA3) ocorre no dia 26 de julho.

Coordenam a oferta Itaú (ITUB4), BTG Pactual (BPAC11), J.P. Morgan, Merril Lynch, UBS BB, Bradesco BBI (BBDC4), Goldman Sachs, Morgan Stanley, Santander (SANB11) e XP.

Projeções

O Magazine Luiza prevê encerrar dezembro deste ano com 26 centros de distribuição, 30 em 2022 e 33 em 2023.

Para unidades de cross-docking, as projeções são de 199, 350 e 417, respectivamente.

Já o número de lojas deve fechar 2021 com 1.440, depois 1.560 em 2022 e 1.680 em 2023.

O total de unidades logísticas foi estimado em 225, 380 e 450 para cada ano.

A área total de armazenagem está prevista em 1,180 milhão de metros quadrados, 1,630 milhão e 2 milhões de m2, respectivamente.

"Dada a sua operação multicanal, ou seja, lojas e e-commerce totalmente integrados, a área total de armazenagem inclui também a parte da área das lojas que é destinada para o manuseio e estoque de mercadorias", diz o fato relevante.

As projeções são válidas até 31 de dezembro de 2023 e dependem de condições de mercado e demanda, entre outras variáveis.

*Com informações de Estadão.