Nesta terça-feira (15), por volta das 10:21, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) despencavam 7,32%, a R$ 4,94. Na véspera, a companhia divulgou seu balanço financeiro com números referentes ao quarto trimestre.
Em reação aos resultados, a XP reiterou sua recomendação neutra para o Magazine Luiza (MGLU3).
Entretanto, analistas não cortaram o preço-alvo para a empresa e projetam a ação negociada a R$ 12,00 ao fim de 2022, o que implicaria em uma valorização de 125% dos papéis mediante o fechamento de segunda-feira, 14 (R$ 5,33).
A posição neutra, diz a XP, se justifica por uma espera da continuidade de resultados pressionados pelo cenário macroeconômico desafiador a curto prazo.
Entre outubro e dezembro, a dinâmica de crescimento da receita ainda foi atingida pela fraca performance das lojas físicas frente a deterioração do cenário macroeconômico e seu impacto na demanda de bens duráveis.
O GMV (volume bruto de mercadorias) Total registrou uma alta de 4%, mas o GMV das lojas físicas caiu 18%. O canal on-line avançou 17,0% no período – alta de 60% na comparação com os últimos três meses de 2020.
No quarto trimestre, o Magazine Luiza reportou ainda uma despesa não recorrente de R$ 249 milhões. Já a provisão de estoques, de R$ 395 milhões, antecipou contabilmente um efeito futuro de pressão de margem.