Quando especialistas falam em boa qualidade de saúde financeira, geralmente apontam para a capacidade de o indivíduo cumprir as obrigações financeiras correntes, ser capaz de tomar boas decisões financeiras, ter disciplina e autocontrole para cumprir objetivos, sentir-se seguro quanto ao futuro financeiro e ter liberdade de fazer escolhas que permitam aproveitar a vida.
A maior parte dos brasileiros até consegue equilibrar suas contas, mas a falta de um bom planejamento financeiro impede margens para erros.
De acordo com o inédito Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB), lançado nesta segunda-feira (19) pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a grande maioria das pessoas luta por uma vida financeira estruturada para fechar as contas do mês enquanto encaram a difícil missão de ter reservas para emergências.
Segundo o indicador, o índice médio de saúde financeira do brasileiro adulto é de 57 pontos, numa escala que vai de 0 a 100.
Os entrevistados apontaram a necessidade de mais informações sobre finanças, incertezas quanto à maneira como lidam com o dinheiro e insegurança quanto ao futuro.
De acordo com o levantamento, a grande maioria paga suas contas, mas vive um limite justo entre renda e gastos. Para eles, raramente sobra dinheiro no fim do mês e precisam conviver com estresse por causa dos compromissos.
Em geral, poucos se sentem capazes de reconhecer um bom investimentos e poucos conseguem perceber quando precisam de orientação sobre como lidar com seu dinheiro. A maioria dos entrevistados sente que não tem garantido o futuro financeiro e admitem que outro jeito de lidar com o dinheiro permitiria aproveitar melhor a vida.
Para avaliar sua vida financeira e se comparar com outros brasileiros pelos recortes de região, idade, escolaridade e faixa de renda ou retirar quaisquer outras dúvidas, basta acessar o site do I-SFB.
Com informações da Diretoria de Comunicação da Febraban.