Futebol

Manchester City dá início à construção do primeiro estádio de futebol no metaverso

Para a empreitada, o clube está contando com a ajuda de especialistas em realidade virtual (VR) da Sony

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O clube de futebol inglês Manchester City, atual campeão da Premier League, anunciou o início da construção do primeiro estádio de futebol do mundo no metaverso. Para a empreitada, o clube está contando com a ajuda de especialistas em realidade virtual (VR) da Sony.

O acordo entre a Sony e o City tem duração de três anos, conforme noticiou o portal inews.co.uk nesta segunda-feira (21).

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Embora o projeto ainda esteja no estágio inicial, equipes de especialistas da empresa já visitaram o estádio do clube, o Etihad Stadium, para mapeá-lo digitalmente. A ideia é desenvolver uma versão em realidade virtual do estádio.

O projeto está sendo viabilizado pela análise de imagem e tecnologia de rastreamento de esqueleto desenvolvida pela Hawk-Eye, uma subsidiária da gigante de tecnologia e entretenimento.

De acordo com executivos do Manchester City, que estão trabalhando no projeto, o Eithad Stadium virtual não terá limitações físicas, como ocorre na prática.

Em vez disso, poderá ser preenchido muitas vezes. Isso vai permitir que torcedores assistam aos jogos ao vivo em suas próprias casas, onde quer que estejam no mundo.

Além disso, estuda-se a possibilidade de fãs e jogadores se encontrarem e comunicarem no metaverso. Além disso, os fãs poderão comprar itens virtuais nesses mundos digitais. Os NFTs não foram citados, mas é provável que façam parte da experiência.

“O ponto que podemos imaginar de ter um metaverso é que você pode recriar um jogo, assistir ao jogo ao vivo, fazer parte da ação de uma maneira diferente por diferentes ângulos. Pode encher o estádio o quanto quiser, porque é ilimitado. É completamente virtual”, disse a diretora de marketing e engajamento de fãs do City Football Group, Nuria Tarre.

Conforme destacou Tarre, a imagem tradicional de alguém sentado em um sofá, assistindo a uma tela, é algo que pode não ser mais uma realidade em dez ou cinco anos: “As coisas se movem muito mais rápido do que pensamos”, acrescentou.

Por fim, Tarre ressaltou que não se trata de substituir a experiência física:

“Ainda queremos que as pessoas se conheçam. E acho que essa é a beleza dos jogos ao vivo e dos torcedores nos estádios. Vimos quando os torcedores não estavam nos estádios [devido ao Covid] a experiência não é a mesma. Você precisa fingir o som quase para torná-lo emocionante. Eu acho que é um equilíbrio de ambas as coisas que o torna emocionante.”

*Por CriptoFácil