O mercado reagir negativamente após fala de Lula a respeito dos descontroles dos gastos públicos nos próximos tempos, e fez com que investidores institucionais retirassem suas posições compradas em relação ao Brasil.
Os últimos acontecimentos fizeram o Citi Bank retirar a sua exposição aos ativos Brasileiros. O chefe de estratégia de mercados emergentes do Citi Research, Dirk Willer, escreveu em documento que “O mercado parecia ter se convencido de que o presidente (eleito) Lula seria fiscalmente ortodoxo. O fluxo de notícias mais recente agora coloca essa hipótese em dúvida”.
A pretensão do presidente eleito é a de assegurar recursos para que o salário mínimo possa sofrer aumento real, assim como garantir o pagamento do Bolsa Família e de seu adicional de R$ 150,00 por criança de zero a seis anos.
Os gastos pretendidos por Lula precisariam ser aprovados através de uma PEC, senão o resultado poderia causar risco fiscal e legal, além de causar danos em relação aos investimentos do exterior, pois a o furo do teto de gastos diminui a credibilidade do governo e aumenta a desconfiança do investidor estrangeiro.
Sendo assim, o presidente eleito encara grandes desafios para manter os gastos públicos em dia, assim como conseguir aprovar uma PEC que permita o rompimento do teto de gastos. Além de evitar a desconfiança do investidor estrangeiro, impedindo que episódios como o do Citi se repita.