O metaverso traz a ideia de um mundo virtual parecido com a realidade na qual vivemos, mas não é exatamente algo novo. Porém, em outubro de 2021, começou a ganhar mais força quando o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse que passaria a investir em um projeto do tipo.
Agora, um levantamento da empresa de Relações Públicas e Comunicação Corporativa FleishmanHillard, a partir de pesquisas e outras publicações divulgadas recentemente, trouxe mais clareza sobre o potencial de crescimento de mercado do metaverso nos próximos anos, interesse do público e adesão de empresas, além da criação de novas profissões.
Um ponto diz respeito à aquisição de equipamentos de Realidade Virtual (VR), com objetivo de criar uma interface virtual que represente os lugares reais ou os que forem criados pelo computador, e os equipamentos de Realidade Aumentada (AR), para adição de camadas visuais à realidade. Tudo isso representa uma indústria que deverá movimentar aproximadamente US$ 400 bilhões, em torno de R$ 2 trilhões, até 2025.
Na última segunda-feira (9), a gigante tecnológica inaugurou a Meta Store, a primeira loja física com tema metaverso na área da baía de São Francisco. Localizada no campus da empresa em Burlingame, Califórnia, a loja conta com uma tela de LED curvada de parede que exibe o que os usuários veem usando headsets VR Meta.
O levantamento também aponta que 54% dos internautas brasileiros querem conhecer o metaverso, embora não tenham certeza se estão dispostos a interagir neste universo. Enquanto isso, 49% dos entrevistados afirmaram que estão dispostos ou muito dispostos a interagir no metaverso. Já o número de internautas brasileiros que transitam no metaverso é de apenas 6%, cerca de 5 milhões de pessoas.
De olho neste mercado, empresas como a Coca Cola e o Itaú já investem em operações no metaverso. Tanto que a grife Gucci, outra empresa atenta à realidade virtual, desenvolve 'roupas' para avatares e recentemente vendeu uma versão digital da bolsa Dionysus no jogo Roblox ao preço de Us$ 4,1 mil, valor superior ao exemplar físico do mesmo produto.
*Com informações do Cointelegraph