A Minerva (BEEF3) registrou um prejuízo líquido de R$ 186,2 milhões no primeiro trimestre de 2024, revertendo o lucro líquido de R$ 114 milhões observado no mesmo período de 2023.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 18,2% em doze meses, a R$ 628,90 milhões.
A receita líquida da companhia somou R$ 7,18 bilhões entre os meses de janeiro e março, um crescimento de 12,6% em um ano.
Análise
O BTG Pactual afirmou que a companhia carrega uma narrativa de desalavancagem mais uma vez no trimestre.
O banco, que recentemente rebaixou a classificação de Minerva para neutro, pontuou que queria "refletir o risco aceitável que os investidores devem estar dispostos a assumir com uma ação cujo valor agora é principalmente binário."
Olhando para frente, o BTG projeta uma intensa volatilidade no preço das ações, ampliada pela estrutura de capital após o acordo com a Marfrig (MRFG3).
"Negociando principalmente em linha com o múltiplo histórico de cerca de 5x EV/EBITDA 2025 (pós-acordo), a narrativa patrimonial depende inteiramente da capacidade da Minerva de desalavancar e reiniciar o processo de transferência de valor da dívida para o patrimônio", ressalta a análise.
O banco pontua, ainda, que a visibilidade sobre isso não deve melhorar até que os ativos sejam incorporados. Nesta quinta-feira (9), por volta de 10:32, os papéis da companhia recuavam 0,82%, a R$ 6,03.