Como esperado, nesta quarta-feira (20), o ministro do TCU Vital do Rêgo Filho pediu vista para analisar o processo "pelo período regimental" de privatização da Eletrobras.
Com isso, ele solicitou mais 60 dias para analisar o processo.
Para o governo e agentes do mercado, esse prazo inviabilizaria a privatização da Eletrobras em maio. Enquanto isso, havia negociações no radar para que o prazo máximo concedido fosse de 7 dias, o que garantiria a oferta de ações que levaria a perda de controle dos papéis por parte da União em 13 de maio.
Em sua exposição, Vital fez críticas à falta de informações sobre o impacto da privatização na conta de luz dos consumidores de energia. Segundo ele, o poder concedente “não calculou” o efeito tarifário do processo porque alega não ter tido tempo hábil. Ainda de acordo com o ministro, há inconsistência nos investimentos previstos para a Eletrobras privatizada.
Posteriormente, o ministro Bruno Dantas solicitou a reconsideração ao colega Vital do Rêgo com relação ao prazo de vistas de 60 dias e pediu ao Plenário do TCU que delibere sobre limite de 7 dias.
*Com informações da Reuters e Uol