O projeto de token não fungível (NFT) Moonbirds cativou a esfera criptográfica neste fim de semana a caminho de um volume de negociação recorde, tornando-se a mais recente coleção a conquistar o status de blue chip apenas alguns dias após sua cunhagem no sábado (16).
A coleção de 10.000 PFPs (fotos de perfil) acumulou 69.000 ETH (aproximadamente US$ 207 milhões) em vendas totais, com um preço mínimo de 21,3 ETH (aproximadamente US$ 64.000) na tarde desta segunda (18).
A estreia colocou o Moonbirds no topo da tabela de classificação de volume do OpenSea não apenas para a semana, mas nos últimos 30 dias, à frente de Azuki (50.000 ETH) e Bored Ape Yacht Club (35.000 ETH).
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O hype histórico para fotos de corujas veio com alguma precedência – o projeto é o primeiro da PROOF Collective, uma comunidade privada de NFT liderada pelos empresários Kevin Rose e Ryan Carson.
O grupo comercializou o Moonbirds como “o PROOF PFP oficial”, com os titulares do passe de associação PROOF Collective (o mais barato atualmente listado em 99 ETH) recebendo privilégios de cunhagem antecipada.
Controvérsia
O lançamento do projeto veio com alguma controvérsia, desde reclamações de um preço alto de 2,5 ETH (aproximadamente US $ 7.500) até manipulação de rifas e preocupações de sniping de raridade (líderes de projeto comprando edições raras usando conhecimento interno) por seus desenvolvedores.
De maneira mais geral, a ascensão meteórica do projeto contrasta com um mercado de NFT oprimido, no qual muitos dos principais projetos tiveram uma calmaria ou queda acentuada nas vendas nas últimas semanas.
Os detentores do Moonbirds têm acesso a “drops relacionados ao Moonbird, encontros do Parlamento e eventos IRL”, bem como ao canal privado PROOF Discord, de acordo com o site do projeto.
A PROOF também tem seu próprio metaverso em andamento, que está chamando de “Projeto Highrise”, incentivando os detentores a “aninhar” (segurar) seus Moonbirds para maior utilidade no futuro.
*Por Coindesk
