Pode ser que Ibovespa e B3 (Brasil, Bolsa e Balcão) sejam sinônimos na sua cabeça, mas não é bem assim. Apesar do antigo Bovespa ser um índice amplo e o principal entre os brasileiros, ele é apenas um dos 23 na bolsa brasileira.
Os índices organizam uma carteira de ativos com alguns critérios, como termômetros de certos setores. Isso facilita a leitura, por parte dos investidores, de segmentos específicos do mercado. Nesta SpaceDica, você pode conhecer alguns deles:
Índices amplos
Essa categoria reúne índices compostos por um grande número de ações, por isso refletem o mercado brasileiro de maneira abrangente. É claro que o Ibovespa faz parte dessa classe, assim como o Índice brasil, o Mid-Large Cap, o Small Cap e índice de Dividendos (veja gráfico abaixo com o desempenho acumulado em 2020).
O Índice Brasil (IBrX) corresponde aos 100 papéis mais líquidos da B3 e cada um tem um peso diferente dentro do índice. Já o Mid-Large Cap, com sigla MLCX, é o termômetro das empresas com maior valor de mercado e capitalização.
O índice Small Cap (SMLL) já olha para o outro lado da régua, as empresas com menor capitalização a bolsa brasileira, que geralmente atraem os investidores por representarem possibilidade de alta valorização. O IDIV, índice de Dividendos, é outro bastante lembrado pelos investidores: nele, estão listadas as companhias com os maiores dividend yields nos últimos 2 anos.
Índices setoriais
Os índice setoriais medem segmentos específicos do mercado. Por exemplo: o ICON, de consumo, mensura o desempenho das ações do setor de consumo. Já o IMOB, imobiliário, se concentra nos ativos atrelados ao setor imobiliário, como construção civil e exploração de imóveis. O IFNC é outro índice conhecido entre os setoriais, e afere o comportamento de papéis de empresas do setor financeiro, como bancos e seguradoras.
Outros índices
Com a moda dos fundos imobiliários, o índice que acompanha o segmento também ficou famoso: o IFIX indica o valor médio das cotas negociadas na B3. O BDRX, por sua vez, se atém às BDRs (Brazilian Deposit Receipts), ou seja, papéis de empresas estrangeiras negociadas na bolsa brasileira.