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Multilaser (MLAS3): via offshore, Feder mantém ações de empresa contratada por secretaria que chefia

Informações constam em reportagem de Bruno Ribeiro e Fabio Leite, para o site Metrópoles

Multilaser - Multilaser/Divulgação
Multilaser - Multilaser/Divulgação

Renato Feder, que foi co-CEO da Multilaser (MLAS3) entre os anos de 2003 e 2018, assumiu a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, na nova gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), e se mantém acionista da Dragon Gem LLC, dona de 28,10% das ações da Multilaser, via offshore.

A empresa de informática assinou contratos de R$ 200 milhões com a pasta.

As informações constam em reportagem de Bruno Ribeiro e Fabio Leite, para o site Metrópoles.

De acordo com o veículo, auxiliares, que saíram em defesa do executivo, afirmam que, enquanto ele foi secretário da Educação no Paraná, entre 2019 e 2022, a pasta que chefiava não celebrou nenhum negócio com a Multilaser.

As mesmas fontes disseram ao site que também não houve nenhum problema relacionado à execução de contratos com as empresas concorrentes.

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo, Dimas Ramalho, determinou investigação sobre o tema.

Sobre os novos contratos com o governo, a Multilaser informou à reportagem, por nota, que “este tipo de rito de assinatura de contrato, realizado nos últimos dias de dezembro, corrobora uma prática regulamentada por lei e realizada por todos estados da federação para o cumprimento do teto de gastos ao final de cada ano fiscal.”

Ainda ao veículo, Multilaser confirmou que Renato Feder faz parte do conjunto de acionistas da companhia, mas entre o grupo de minoritários que não integram seu conselho ou diretoria.

Questionada pelos repórteres a respeito da permanência do secretário na empresa por meio de uma offshore registrada em um paraíso fiscal, a empresa optou por não se pronunciar.

Veja a reportagem completa aqui.

As informações são de Metrópoles.