Por Gabriel Codas, da Investing.com – A MyCap divulgou a atualização de sua carteira recomendada de ações para outubro, realizando quatro mudanças, com as saídas de Banco do Brasil (SA:BBAS3), Hypera (SA:HYPE3), Duratex (SA:DTEX3) e EzTec (SA:EZTC3), para as entradas de Itaúsa (SA:ITSA4), Ambev (SA:ABEV3), Klabin (SA:KLBN11) e Via Varejo (SA:VVAR3).
No mês anterior, a Carteira Top 10 teve melhor desempenho que o índice Ibovespa, com queda de 2,75% contra -4,81% do índice. A Carteira Top 5, no mesmo período, teve um desempenho superior ao Ibovespa, com perdas de 4,77%.
No mês passado, Duratex teve o melhor desempenho, com ganhos de 11,16% e, na ponta oposta, Petrobras (SA:PETR4) cedeu 11,64%.
Visão dos analistas:
Itaúsa: “Incluímos o ativo após a anúncio de intenção de diversificação dos seus investimentos, e entendermos a solidez da empresa, que apresenta, ainda baixo índice de endividamento. A Itausa (SA:ITSA4) ainda se estaca por ser grande geradora de fluxo de caixa livre, com múltiplos consistentes de distribuição de rendimentos e se encontra bem posicionada frente a seus pares. A companhia deverá se beneficiar com os incentivos a empréstimos novos a micro, pequenas e médias empresas, crescimento das vendas de imóveis), manutenção do foco no fortalecimento da gestão de suas controladas e positiva governança.Graficamente falando o ativo segue em tendência de alta de mensal e tem espaço para recuperação das quedas recentes. O gatilho de alta segue sendo os 9,00 com espaço para novo ciclo de compra com alvo em 11,15”.
Gerdau (SA:GGBR4): “Optamos pela manutenção da empresa em função de uma manutenção de positivas expectativas para o setor atuante, mesmo com a percepção de possível questão comercial entre China e EUA, e destaque positivo para a retomada de produção industrial Chinesa, gerando uma elevação dos preços no mercado internacional. Destacamos que a companhia possui composição da receita proveniente da venda para diferentes países o que favorece impactos de eventuais novos fechamentos de fronteiras, isolados, acreditamos na continuidade da recuperação das vendas da empresa. Graficamente, ativo segue como destaque no rali de alta e tem espaço para continuidade do movimento comprador. Tem alvo em aberto para buscar no longo prazo em 25,00.”
B3 (SA:B3SA3): “Optamos por manter a indicação de investimento na ação, após volatilidade no preço das ações do ativo, e do mercado, beneficiando a receita da companhia com grande giro de composição de carteira. A B3 deverá se manter com crescimento, ainda com expectativa de que no médio prazo voltarão as Ofertas Publicas Inicial de novas empresas, como já anunciado, investimentos em melhorias operacionais via expansão tecnológica, além de se destacar na distribuição dos lucros, que neste momento de instabilidade se torna um diferencial favorável à companhia. Graficamente ativo voltou para fazer a retração na MM21 períodos de mensal e sugere ponto de compra. Alvos para posição em 59,00 e 62,00.”
Petrobras: “Acreditamos no aumento de demanda por seus produtos, que atendem a diversificada clientela nacional e mundial, com destaque para a elevação dos indicadores Industriais Chineses, Americanos e Europeus. A companhia reforça seu guidance de vendas de subsidiárias e desalavancagem, gerando melhorias operacionais e redução de despesas financeiras. No curto prazo continuamos atentos a demanda de petróleo para China e EUA, por conta de possível nova parada de produção mas achamos improvável ter impacto semelhante ao passado. Graficamente, ativo segue lutando para retomar força de compra no mensal, mas ainda não conseguiu romper a MM21 períodos na faixa dos 22,00. Tem que se manter acima dos 22,00 para engatar força de compra e liberar compra com alvo em 23,60 e 27,00.
Magazine Luiza (SA:MGLU3): “Acreditamos que o Magazine Luiza se mostra em destaque no setor e deverá apresentar positivo resultado no 3T20, com ampliação de produtos ofertados para vendas on-line quanto em relação à logística e centros de distribuição que deverão fazer diferença nas margens da empresa e numero de vendas, especialmente com elevado caixa e poder de compra de empresas diversificadas que deverão melhorar a logística e aspecto tecnológico, em contrapartida as margens podem ser pressionadas em função de acirrada concorrência e cash back oferecido pela companhia. Graficamente o ativo segue firme na tendência de alta com espaço para renovar a compra com alvos em 96,00 e 100,00”
Cemig (SA:CMIG4): “A companhia atua em diferentes frentes dentro do setor elétrico, como Geração, Distribuição, e Transmissão de energia no Estado de Minas Gerais, se mostrando resiliente em momentos de elevada volatilidade na bolsa e se mantém descontada em relação a seus pares. Destaque para elevada liquidez e previsibilidade na receita, além de atrativa distribuição de proventos. Lembramos ainda, da linha de credito destinadas ao setor deverá beneficiar as empresas que o compõe. Graficamente, ativo segue sentindo forte resistência na faixa dos 11,00 e quando conseguir trabalhar acima dessa região, o papel ganha força na compra e abre espaço para seguir firme na tendência de alta de mensal com alvo em 11,90 e 14,00.”
Ambev: “Incluímos a ação da companhia por acreditarmos em seu crescimento de vendas em ritmo mais acelerado que previsto, com abertura do comercio e volta ao consumo mais rápido, assim como temperaturas mais altas e a possível extensão do auxilio emergencial. Na ponta negativa determinados insumos para produção de latinhas tem custo dolarizado devem comprometer parcialmente as margens da companhia. Por fim julgamos que a receita da mesma se apresenta resiliente em cenários adversos e entendemos que a empresa manterá distribuindo proventos. Graficamente, ativo voltou para testar suporte importante e sugere ponto de compra para inicio de ciclo de alta. Alvos em andamento para buscar em 13,65 e 14,00”.
CSN (SA:CSNA3): “Mantivemos as ações da siderúrgica por julgarmos que a mesma ainda possui potencial de apreciação no preço de sua ação, com forte fluxo de caixa livre, além de entendermos que a receita da companhia deverá ser impulsionada pela valorização do dólar, aumento de demanda e elevação no preço de seus produtos, com destaque para a performance do preço do minério de ferro no ano, impulsionado pela redução da oferta. Graficamente, papel segue promissor com espaço para continuidade do fluxo de compra com alvos em andamento para buscar em 17,80 e 22,20”
Klabin: “Inserimos a ação da companhia, Klabin, pelo destaque no setor de papel e celulose, sendo a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil e líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Acreditarmos no momento positivo da companhia, com potencial de ganhos em função: de a companhia ser relacionada a retomada econômica, do possível reajuste do preço da celulose e da valorização do dólar frente ao real. Assim sendo, julgamos que a queda de mundial de oferta de celulose, a demanda reprimida e a retomada econômica, ainda que gradual da produção industrial, justificam a expectativa ampla de retorno ao acionista. Graficamente, ativo segue com espaço para novo ciclo de alta com espaço para renovar o rali de tendência de compra com alvos em 26,00 e 28,10”
Via Varejo: “Ampliamos nossa exposição ao segmento varejista em função de entendermos que a Via Varejo deverá apresentar positivos resultados e capacidade de expansão dos negócios. A companhia ainda se favorece do fato de ter um nicho da receita composto por venda de móveis, que deverão ver seus números crescentes, com a abertura de lojas físicas e expansão no segmento imobiliário. Assim, julgamos que a empresa se encontra em posição favorável frente a seus pares, em função de apresentar um portfolio diversificado e que entendemos poder atender melhor as demandas novas requeridas, além de ampliação no segmento de vendas on line e reestruturação no modelo operacional. Graficamente falando, o ativo veio buscar importante região de suporte e sugere ponto de compra nessa região. Alvos para buscar em 18,00 e 20,00”.
Confira as recomendações para outubro
Top 5: Gerdau, Itaúsa, Petrobras, B3 e Magazine Luiza
Top 10: Itaúsa, Gerdau, Cemig, Petrobras, Magazine Luiza, B3, Ambev, CSN, Klabin e Via Varejo