Ibovespa

Na ressaca de pregão da véspera, Ibovespa abre em queda; dólar sobe para R$ 5,77

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Ibovespa

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em queda durante o pregão desta quinta-feira (29). O desempenho segue o exterior que opera com leves perdas, depois dos tombos da última quarta-feira.

Por volta das 10h10, as perdas eram de 0,40%, aos 94.985 pontos.

Com a aversão ao risco ainda no radar, o dólar subia. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,23%, cotada a R$ 5,776

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

  • Nikkei 225 (Jap): 0,37% ↓
  • Shangai Composite (Chi): 0,11% ↑

Europa

  • DAX 30 (Ale): 0,12% ↓
  • FTSE 100 (Ing): 0,23% ↓
  • CAC 40 (Fra): 0,49% ↓

Nos EUA, os futuros operavam em torno da estabilidade, oscilando entre leves quedas e ligeiros ganhos.

Na Europa

Os mercados esperam hoje a decisão da taxa básica de juros do Banco Central Europeu. Em meio à segunda onda de coronavírus no continente, que já forçou lockdown na França, por exemplo, a presidente Christine Lagarde dá entrevista coletiva na manhã de hoje.

Nos EUA

O PIB (Produto Interno Bruto) anualizado do país para o 3º trimestre cresceu 33,1%, acima do consenso Bloomberg de 32%. O resultado foi o maior da história. Mesmo um salto desse tamanho é insuficiente para compensar os tombos dos primeiros trimestres de 2020, já que, somente no 2º trimestre, o indicador teve contração 31,4%.

Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom)do Banco Central (BC) anunciou ontem a manutenção da Selic no nível mais baixo da história, 2% ao ano, atendendo à expectativa do mercado. Apesar da alta da inflação, que o BC chamou de “temporário”, a aposta é que a taxa mínima de juros só volte a subir em 2021.

Balanços

Antes do pregão, Ambev e Usiminas divulgam seus números do 3º trimestre. Depois do fechamento dos mercados, é a vez de Lojas Americanas, Suzano e Totvs. Ainda há a repercussão de balanços de gigantes, como Vale e Petrobras, divulgados na noite de ontem.

Em Brasília

Continua no radar o imbróglio para formulação e aprovação do Orçamento para o ano que vem. O TCU (Tribunal de Contas da União pediu um plano de contingência ao Ministério da Economia e do Tesourou Nacional para o início de 2021, a ser apresentado em até 10 dias. Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, já falou em suspender o recesso do final do ano para aprovação da matéria antes de março.