Nesta quinta-feira (30), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza nesta quinta-feira (30) leilão de transmissão de energia, com expectativa de R$ 15,3 bilhões em investimentos, na B3 (B3SA3).
Serão licitados, ao todo, 13 lotes para a construção e a manutenção de 5.425 quilômetros de linhas de transmissão e de 6.180 mega-volt-ampéres (MVA) em capacidade de transformação de subestações.
Os empreendimentos, com prazo de conclusão de 42 a 60 meses, contemplarão os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
São previstos 31.697 empregos diretos durante o período de construção das instalações.
A sessão foi iniciada com os lotes 1, 2 e 3, com instalações localizadas nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Destinados ao escoamento da energia gerada por fontes renováveis, os três possuem expectativa de investimento de R$ 12,27 bilhões.
Lote 1
Quem arrematou o lote 1 foi Cymi e fundo da Brookfield, em disputa que envolveu Cemig (CMIG4), EDP Brasil (ENBR3), Neoenergia (NEOE3), Equatorial (EQTL3) e Alupar (ALUP11).
O investimento estimado do lote foi de R$ 3,68 bilhões.
Lote 2
Quem arrematou o lote 2 foi a Neoenergia (NEOE3), com deságio de 50,33% em relação à RAP estabelecida de R$ 724,7 milhões, pelo valor de R$ 360 milhões.
O investimento estimado do lote foi o maior do leilão: R$ 4,94 bilhões.
Lote 3
Isa Cteep (TRPL4) arrematou o lote 3 do leilão, no valor de R$ 285,736 milhões.
Ainda pela manhã, também foram apregoados os lotes 9, 10 e 11, nos estados de Mato Grosso, Pará, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Lote 9
A Sterlite, da indiana Sterlite Power, arrematou o lote 9 no valor de R$ 87,600 milhões de receita anual permitida.
Lote 10
A Taesa (TAEE11) arrematou o lote 10, com receita anual máxima de R$ 18,787 milhões.
Demais lotes
No período da tarde, a partir das 13h, serão leiloados os lotes 4, 5, 6, 7, 8, 12 e 13.
Os lotes 8 e 12 também se referem a empreendimentos anteriormente licitados e não implantados, nos estados de Rondônia e Amazonas.