Carnaval é tempo de folia, muita bebida, agito e aglomeração. É também o ambiente ideal para ladrões e golpistas se aproveitarem da confusão e da distração dos foliões para furtar cartões e senhas. Pensando nisso, a Fundação Procon-SP fez uma lista de cuidados para quem vai cair na farra e costuma não carregar dinheiro, apenas cartões de crédito e débito por serem mais seguros. São elas:
- Olho nele! – ao entregar seu cartão para pagamento, não o perca de vista. A maquininha deve estar visível e você deve acompanhar a operação. Desconfie caso o cartão seja passado mais de uma vez na máquina;
- Meu nome mudou? – confira os valores expressos no comprovante e se o cartão devolvido é realmente o seu;
- O show da senha! – observe se os números da sua senha estão aparecendo na tela da maquininha quando a digita, isto não pode acontecer;
- Bebi tudo isso mesmo? – antes de inserir sua senha confira se o valor da conta foi digitado corretamente;
- Cada um na sua! – nunca empreste seu cartão;
- Presente para o ladrão! – memorize a senha e nunca a guarde junto do cartão;
- Deu ruim! – o cartão sumiu ou pode ter sido usado indevidamente? Tenha em mãos uma relação de números de telefone para comunicação de roubo ou extravio do cartão.
E há ainda os golpes que não ocorrem só no carnaval, como o chupa-cabra, quando o cartão fica preso no terminal eletrônico. Normalmente, os golpistas estão em volta, olhando a digitação da senha e esperando a pessoa desistir para roubar o cartão e fazer os saques. Há ainda os que trocam o cartão, como explica a Febraban abaixo.
O consumidor que passar por um desses problemas e tiver o cartão roubado ou furtado ou com suspeita de clonagem deverá entrar em contato com seu banco para suspender o cartão o mais rápido possível e fazer um Boletim de Ocorrência.
Golpe da troca do cartão e do valor errado
Também a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) divulgou um alerta para os riscos do carnaval, quando algumas quadrilhas aproveitam para aplicar golpes nos foliões menos atentos. Especialmente dois deles: o golpe da troca de cartão e o da dupla operação ou valor errado.
No golpe da troca de cartão, um vendedor ambulante mal intencionado se aproveita da distração do comprador para ver qual é a senha digitada e trocar o cartão da vítima por outro similar. A substituição só é percebida depois, em uma nova tentativa de usar o plástico.
Outro golpe comum nesta época do ano é o da dupla operação ou do valor errado. Nele, o bandido finge que o cartão não passou na maquininha e alega um problema qualquer do aparelho. Em seguida, ele pega outro equipamento e cobra novamente o valor. O prejuízo só é percebido quando a vítima olha o extrato do banco.
Para chamar atenção das pessoas sobre os riscos destes e de outros golpes, a Febraban lançou uma campanha em seus perfis nas redes sociais com vídeos dando dicas de como reconhecer situações suspeitas e de risco e como evitá-las.
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