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Royalties musicais: Hurst lança nova operação com 413 obras de Toquinho

Sob comando da Hurst, captação está prevista para começar até o final de maio. Expectativa é de rentabilidade de 16,92% ao ano

- Alphacolor/Unsplash
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Para quem pensa em ganhar dinheiro com royalties musicais, é bom ficar atento a uma oportunidade. A Hurst Capital vai lançar, até o final de maio, sua segunda operação de royalties musicais com obras do compositor e cantor Toquinho.

O pacote envolve 413 composições do artista, entre elas Aquarela, Tarde em Itapoã, A Tonga da Mironga do Kabuletê, Carta ao Tom 74, O Pato e O Caderno. A rentabilidade prevista é de 16,92% ao ano no cenário base, equivalente ao IPCA+12,46%. 

De acordo com a Hurts, em um cenário mais otimista a previsão de ganho é da ordem de 21,20% a.a. (IPCA+16,57%) e na mais pessimista 9,16% (IPCA+5%). O aporte mínimo é de R$ 10 mil e o prazo da operação é de 48 meses, sendo que os investidores terão direito de recebimento durante esse período a partir de junho. Além dos pagamentos mensais de royalties ao investidor, está prevista a venda do ativo no 48º mês.

Para o CEO da Hurst, Arthur Farache, uma segunda operação de royalties musicais com obras de Toquinho se justifica pela importância do artista no cenário nacional e internacional e, principalmente, pelo sucesso da primeira captação, realizada em 2021. 

Além disso, o compositor está entre aqueles cujas canções parecem sempre atuais. Apesar de seu catálogo possuir idade média de 35 anos, o número de execuções é alto e estável. Para se ter uma ideia, no Youtube, a soma das cinco principais músicas do Toquinho apresenta mais de 100 milhões de visualizações. No Spotify são mais de 60 milhões. O que mostra um alcance ainda grande do artista.

“Toquinho é um ícone de nossa música. Seu nome conferiu credibilidade à primeira operação. E o sucesso foi tamanho que resolvemos lançar essa segunda operação porque não se trata mais apenas de credibilidade, mas da certeza de que o retorno será realmente bom para os investidores”, afirma Farache.

O artista

O cantor e compositor vê a negociação de seus royalties musicais como algo oportuno, pois permite ao artista se capitalizar.

“A opção de negociar seus recebíveis é algo saudável e aquece os negócios. É uma possibilidade de uma das fontes de renda de um compositor capitalizá-lo para fazer outros investimentos paralelos. Quanto mais opções temos na vida, melhor. Isso agita o mercado e incentiva o compositor”, diz Toquinho.

Toquinho é conhecido por suas composições em parceria com Vinícius de Moraes, nos anos 1960 e 1970. Sua composição de maior sucesso é o hit infantil “Aquarela”, lançado nos anos 1980 e que possui histórico consistente de reproduções até hoje, sendo constantemente incluída em trilhas sonoras, como a novela “Carrossel”, em 2013. 

Outras operações

A Hurst, primeira plataforma especializada em ativos alternativos do Brasil, é pioneira também neste segmento de royalties musicais. As primeiras operações tiveram início em 2019, por meio do braço Músicas do Brasil, e o interesse nesse tipo de investimento tem crescido de lá para cá. 

Além de Toquinho, já foram lançadas operações com obras de Luiz Avellar, Paulo Ricardo, entre outros. A Hurst já originou ativos de vários gêneros musicais como rock, sertanejo, forró, funk e MPB.