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"Títulos públicos no Brasil caminham para prêmios cada vez menores", afirma João Peixoto Neto

Com a queda da taxa Selic, a taxa básica de juros do Brasil, os “prêmios” advindos de títulos públicos chegaram ao fim, afirmou o sócio-diretor da Ouro Preto Investimentos, João Peixoto, em palestra promovida pela SpaceMoney.

O evento Os Impactos da Reforma da Previdência nos Investimentos ocorreu no dia 21 de agosto, em São Paulo, e teve o patrocínio da Ipê Investimentos e apoio da Genial Investimentos, Prospectiva, Ouro Preto Investimentos e Amazônia Capital

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Para Peixoto, “o mercado de renda fixa no brasil foi por muitos anos baseado em CDBs de banco, tesouros públicos. Era muito restrito, mas esse cenário está mudando mundialmente. No mundo, a maioria dos países desenvolvidos paga menos de 2% de juros. O Brasil está caminhando para esse cenário”, explicou.

Protagonismo para o mercado de crédito

Com a mudança tarifária, o mercado de capitais poderá ser o protagonista no mercado de crédito. A expectativa de Peixoto para o mercado de crédito é que as fintechs e a securitização irão impulsionar a desbancarização nesse mercado, mas que ela não se reduzirá em 100%. “O bancos são responsáveis hoje por R$ 3 trilhões em crédito privado, pela emissão direta de títulos. Acredito que passarão a dividir cada vez mais a emissão de LCIs e LCAs com fintechs“, opinou. 

Aumento da poupança nacional

Peixoto acredita que haverá um aumento da poupança nacional por causa do aumento do investimento em previdência privada e pela migração gradual para o modelo de capitalização na previdência nacional em geral (renascimento das EFPC –  Entidades Fechadas de Previdência Complementar, instituições criadas para o fim exclusivo de administrar planos de benefícios de natureza previdenciária), e por um aumento da educação financeira.

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