Quando o mercado está subindo ou caindo, você se pergunta até quando ele vai continuar com esse movimento? Se sim, o Índice de Força Relativa pode te dar a resposta para esse tipo de pergunta. O chamado IFR mede o “fôlego” que ainda resta nas forças vendedoras ou compradoras.
Assim, é uma ferramenta usada na análise técnica útil para determinar bons pontos de saída e entrada. O Índice de Força Relativa oscila entre 0 e 100 e é calculado pela fórmula IFR = 100 – (1 + FR), sendo FR o ganho médio dividido pela perda média em 14 períodos (dias).
O conceito foi desenvolvido por J. Welles Wilder, engenheiro mecânico norte-americano que elaborou vários dos indicadores utilizados na análise técnica. Tradicionalmente, se o IFR está acima de 70, é considerado superavaliado, ou seja, o movimento já está se exaurindo. Se ele está abaixo de 30, ainda há espaço para a tendência.
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Desta forma, o Índice de Força Relativa analisa um tempo específico do comportamento ativo. Por isso, é chamado de indicador de momento, juntamente com TRIX e estocástico, por exemplo.
Interpretação do Índice de Força Relativa
Ao comparar o IFR com o preço do ativo, você pode encontrar as divergências de altas e baixas. Se a cotação está subindo, mas o índice está caindo, isso significaria que está se aproximando uma tendência de queda. Já se o preço está caindo, mas o IFR subindo, o ativo deve entrar em tendência de alta.
A partir do IFR também é possível traçar zonas de alerta. Como mencionado acima, quando vale mais que 70, o índice mostra sobrecompra — ou seja, não há mais espaço para valorização e o pico está próximo. Abaixo de 30, por outro lado, o ativo está sobrevendido, sem espaço para mais quedas de preço.