Nesta segunda-feira (12), a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgou que as empresas brasileiras no mercado de capitais somaram R$ 21,5 bilhões em novembro.
De acordo com os dados fornecidos, o resultado acumulado no ano chega a R$ 466,5 bilhões, uma redução de 10,6% em relação ao mesmo período de 2021.
Os investimentos CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), atingiram R$ 1,2 bilhão e R$ 4,5 bilhões em novembro, nesta ordem.
Juntos, os instrumentos somam volume de R$ 79,9 bilhões em 2022, um aumento de 69% em comparação ao mesmo intervalo de 2021.
“Os produtos securitizados se firmaram como opção para diversificação de portfólios, tanto para gestores quanto para investidores, garantindo posição importante como veículos financiadores de projetos de longo prazo, especialmente de segmentos estratégicos”, avalia José Eduardo Laloni, vice-presidente da ANBIMA.
Em debêntures, houve uma retração de outubro para novembro de 2022, de R$ 21,3 bilhões para R$ 8,6 bilhões, uma redução de quase 60%.
No ano, as debêntures somam R$ 234,9 bilhões, 5,2% acima do mesmo período de 2021. Os fundos de investimento ficaram com 45,5% das ofertas, seguidos das instituições intermediárias e demais participantes, com 43,9%.
Em relação a renda variável, não houve nenhum registro de operações em novembro; no mercado doméstico, foram captados R$ 52,3 bilhões, no ano.
Também no mercado externo, nenhuma oferta foi registrada nos últimos cinco meses. No ano, foram realizadas 12 operações, que correspondem aos volumes de US$ 5 bilhões em renda fixa e de US$ 125 milhões em renda variável.